Super Glide Custom (edição aniversario) – Elegância desde 1971

O belo modelo da linha Dyna, desde 1971 desfila nas ruas com sua elegância que nos remete a décadas atrás. Pois bem, para os festejos dos 110 anos de existência da fábrica americana, a moto ganhou roupa de festa niquelada e adereços especiais da mesma forma que suas irmãs e primas da linha Softail e Touring também receberam.

No quesito estilo, a Super Glide Custom brilha com acabamento de qualidade e honra o seu legado e vocação custom. Esta motocicleta tem visual único de ponta a ponta. O painel de instrumentos banhado em cromo, a tira de couro sobre o tanque de combustível, a caixa de bateria lateral e o robusto guidão pullback de aço inoxidável denotam o DNA da Harley-Davidson que atravessa os tempos. Passa ano e sai ano, e as Harleys são facilmente reconhecidas nas ruas. A Edição de 110 anos deste modelo vem com rodas raiadas em alumínio com pneus sem câmara e aros estilo “smoothie“. Não preciso dizer que elas têm um visual requintado, são mais leves, e de mais fácil manutenção que as rodas tradicionais com câmara. O medalhão para o tanque de combustível comemorativo é opcional.

As motos da edição comemorativa possuem detalhes exclusivos que a marcam como parte desta festa histórica. Em bronze sólido e banhado em níquel preto, cada medalhão de aniversário é trabalhado para realçar a cor. O toque final está em um belo “Cloisonné” dourado com o Bar & Shield Harley-Davidson, disponível apenas nos modelos da Edição de 110 Anos.São poucas as motos como essas, e a prova é estampada em aço. Forjada em um estilo único e colocada em um local diferente em cada modelo.

Os modelos da Edição de 110 Anos apresentam uma exclusiva combinação de pintura em dois tons. Os acabamentos Bronze “Rich Vintage” e Preto “Antique Vintage” são revestidos por uma camada especial de verniz que proporciona um visual clássico. Sobre a tira de couro que cobre o tanque na parte de cima, há um emblema em aço com o número de série da edição da Edição de 110 Anos, o que a torna parte exclusiva da história das motocicletas. Claro que há uma elevação do preço da edição comemorativa de 110 anos da Super Glide de R$ 39,9 mil (modelo padrão) para R$ 41,9 mil.

Motor

Integrante da família Dyna da Harley-Davidson, vem equipada com o motor Twin Cam 96, com dois cilindros em V de 1585 cm³. Na prática, isso se traduz em muita força em qualquer marcha. É um dos modelos que melhor eu observei a retomada e aceleração a partir dela parada. Chegou a impressionar o que este motor “empurra”. Parece que a Harley caprichou em cada centímetro cúbico. É um motor evoluído, no legado dos motores Flathead, Knucklehead, Panhead, Shovelhead®, Evolution, Twin Cam 88®. O desempenho deve-se a evolução desde 1909, e da herança de mais de um século de vida sobre duas rodas.

Voltando a falar da experiência da pilotagem, tanto em baixa rotação quanto em alta, o conjunto garante um bom rendimento. Segundo a própria H-D isso se dá graças ao design leve dos pistões.

Ao passar os olhos pelo motor Twin Cam 96, você não terá dúvidas de que é um autêntico Harley-Davidson. O motor possui pintura preta e apresenta aletas (clássicas) de refrigeração usinadas, coroado com tampas cromadas. Também possui um tensor automático de corrente embutido, que reduz a necessidade de manutenção.

O ronco é forte e, como já disse, mas é bom reforçar oferece respostas rápidas, precisas.

Cambio e Transmissão

O câmbio Six-Speed Cruise Drive® de seis velocidades parece projetado para trabalhar com o motor. E é isso que oferece este sistema que apresenta troca de marchas de forma suave porém, nem tanto silenciosa. Hei de convir que melhorou muito de modelos de cinco anos atrás que parecia deixas a caixa de câmbio no chão quando engatamos a primeira marcha. Mas isso é marca registrada da Harley e ponto. Voltando a falar da sexta marcha, além de reduzir o giro do motor quando você pega a estrada, você consegue maior equilíbrio entre rotações e velocidade.

A Super Glide utiliza tração por correia dentada, que ajuda para o conforto da moto, eliminando o atrito da corrente de metal com a coroa e pinhão.

Freios

Para um motor desses o poder de frenagem é sempre associado a segurança. O sistema de freios com ABS de série confere a confiança de saber que a moto vai responder quando você precisar, e seus componentes estão escondidos no cubo da roda para que você chame a atenção com um design clean.

Pilotagem

A pré-carga da mola pode ser facilmente ajustada com uma chave de garra e adaptada ao peso do piloto, estilo de pilotar e condições das vias. A suspensão traseira rebaixada contribui para um visual mais leve, e a ciclística é boa, seja em retas e longas curvas, bem como em curvas mais fechadas.

O assento também merece menção, com design clássico, o couro tem o centro em gomos na cor marrom e as laterais pretas. Os pés alcançam de naturalmente as pedaleiras de centrais do modelo, transmitindo confiança, independente de sua estatura.

Segurança

O sistema de segurança, instalado na fábrica, apresenta bloqueio automático hands-free. Ele ativa e desativa as funções de segurança da motocicleta, conforme você se aproxima ou se afasta da moto.

Os pneus Michelin® Scorcher™ contribuem para uma boa pilotagem. Testei na chuva e no seco, e a banda de rodagem com sulcos profundos deram boa segurança em curvas e frenagem brusca. Segundo a montadora, a aderência e também a durabilidade foram reforçadas pelos compostos da borracha dos pneus, baseados na última geração de polímeros sintéticos da Michelin. Sob a borracha do pneu traseiro, tramas de aramida são utilizadas para estabilizar sua pilotagem.

O guidão pullback do modelo Super Glide® Custom em aço inoxidável proporciona uma posição de pilotagem reclinada extremamente confortável para viajar por longas estradas ou rodar com muito estilo pelas avenidas.

Conclusão

Apesar do tamanho, peso e força do motor, a Super Glide é prazerosa de ser pilotada com suavidade, principalmente nas curvas. O câmbio continua “tosco”, mas que conhece, já está acostumado com o barulho e com sua “dureza”. Características e detalhes, tradicionais da Harley, como o sensor de aproximação (Segurança) e piscas com temporizador e desligamento automático após uma curva fazem diferença.

O que mais gostei: ciclística e aceleração

O que não gostei: o calor emitido pelo motor, que esquenta muito a perna do piloto quando a moto está parada.

Especificações e comparação entre a Super Glide Custom e a Anniversary Edition:

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Fonte: www.bestriders.com.br

Nova Yamaha MT-09

Nova Yamaha MT-09

Nova Yamaha MT-09 foi apresentada hoje (11) na Europa e desvendou o “Dark Side of Japan” (o lado negro do Japão), frase usada na campanha antes do lançamento.

O modelo é considerado pela montadora um moto conceito para motos esportivas. A nova Yamaha MT-09 ganhou um chassi compacto, alto torque do motor três cilindros , refrigeração líquida, DOHC, quatro tempos, 850 cc e 115 cv.

A moto, apesar de musculosa, pesa 188 kg. O quadro foi desenvolvido em alumínio fundido e as novas rodas de liga leve. A posição de pilotagem também é ergonômica. A nova Yamaha MT-09 está disponível nas cores roxo, vermelho alaranjado, preta com detalhes azuis e totalmente “dark”.

Confira vídeo da nova Yamaha MT-09:

Confira ficha técnica da nova Yamaha MT-09:

Motor : 

3 cilindros com refrigeração líquida, 847 cm³

Potência máxima : 84,6 kW (115 cv) @ 10.000 rpm

Torque máximo : 87,5 Nm (8,9 kg-m) @ 8.500 rpm

Chassis : Quadro Diamante

Sistema de suspensão dianteira : Garfos telescópicos

Sistema de suspensão traseira :Swingarm

Ângulo Caster : 25 º

Freio dianteiro : Hidráulico duplo disco, Ø 298 milímetros

Freio traseiro : Hidráulico único disco, Ø 245 milímetros

Pneu dianteiro : 120/70ZR17M/C (58W) (sem câmara)

Pneu traseiro : 180/55ZR17M/C (73W) (sem câmara)

Dimensões

Comprimento total : 2075 milímetros

Largura total : 815 milímetros

Altura total : 1.135 milímetros

Altura do assento – 815 milímetros

Distância entre eixos : 1,440 milímetros

Distância mínima ao solo : 135 milímetros

Peso total (incluindo óleo e gasolina) : 188 kg / ABS 191 kg

Capacidade do tanque de combustível : 14 L

Capacidade do tanque de óleo : 3,4 L


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Fonte: www.bestriders.com.br

Yamaha YZF R6-Dicas de mecânica de motos

Yamaha YZF R6

A Bela e a Fera do filme Duro de Matar 5

Para os apaixonados por cinema, e aficionados por 2 rodas, porque não unir o útil ao agradável? Então, lá vai a dica: estamos falando de Duro de Matar 5 (A Good Day To Die Hard). Pra quem não conhece a história, aliás…  É difícil acreditar que alguém não conheça esse filme estrelado pelo ator Bruce Willis, no qual o policial John McClane… Opa! Peraí! Esse site é de moto ou é de cinema!?

Ahh, claro! A Bela e a Fera a que nos referimos, diz respeito a Yamaha YZF R6 2013 e sua piloto, a atriz e modelo Yuliya Snigir, coadjuvante do filme. O difícil aí nesse caso é definir quem é a Bela e quem é a Fera!

A Yamaha YZF R6 foi inspirada no MotoGP, nesse caso, não é bem Hollywood, mas é o MotoGP e as estrelas aqui são os pilotos da Equipe Yamaha Factory Team, Valentino Rossi “The Doctor” e Jorge Lorenzo, com suas maravilhosas Yamaha YZR M1.

Por falar em MotoGP, essa temporada de 2013 promete… o pega já começou nos testes em Sepang na Malásia no início desse mês, e a disputa entre Yamaha e a Honda foi apertada.
Bom, já que literalmente nenhum dia na realidade é um bom dia para morrer… muito menos na sexta-feira, chegando o final de semana! Que tal um balde de pipoca e um cineminha?

Gravando!

Ficha técnica Yamaha YZF R6

Motor
Tipo...............................................................................4T, 4 cilindros, refrigeração por líquido
Distribuição..............................................................................DOHC, 16 válvulas
Cilindrada..............................................................................599 cc
Diâmetro x curso..............................................................................67 x 42,5 mm
Potência declarada..............................................................................129 (135) cv /14500 rpm
Binário declarado..............................................................................6,7 kgm / 11000 rpm
Ignição..............................................................................electrónica digital
Alimentação..............................................................................injecção electrónica
Arranque..............................................................................eléctrico
Embreagem..............................................................................multidisco em banho de óleo
Caixa..............................................................................seis velocidades
Transmissão secundária..............................................................................por corrente

Ciclística

Quadro..............................................................................dupla trave em alumínio
Suspensão dianteira..............................................................................forquilha invertida de 41 mm, com 120 mm de curso, totalmente regulável
Suspensão traseira..............................................................................monoamortecedor de acção progressiva com 130 mm de curso, totalmente regulável
Freio dianteiro..............................................................................2 discos de 310 mm assistidos por pinças de quatro pistões de fixação radial
Freio traseiro..............................................................................disco de 220 mm assistido por pinça de pistão simples
Roda dianteira..............................................................................120/70-17″
Rodas traseira..............................................................................180/55-17″

Peso e dimensões

Comprimento..............................................................................2060 mm
Distância entre eixos..............................................................................1380 mm
Altura do assento..............................................................................850 mm
Capacidade do depósito..............................................................................17,3 litros
Peso (ordem de marcha) ..............................................................................166 kg (seco)

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Fonte:www.bestriders.com.br

Yamaha 125cc YA3-Dicas de mecânica de motos

Yamaha 125cc YA3

A História:

A primeira motocicleta Yamaha fabricada foi a 125cc YA1, em 1955, nitidamente inspirada na alemã DKW RT125.
Tinha um motor monocilíndrico 2 Tempos, refrigeração a ar que desenvolvia 5,6CV @ 5000rpm.

Yamaha YA1 1955

Em 1956, a Yamaha lançou a YA2, com motor de mesma filosofia, pouco mais potente que sua antecessora, desenvolvendo 6,8CV @ 6000rpm.

A compra:

 



Na foto ao lado observa-se o chassis da Yamaha 125 A3, onde pode-se perceber o "design" da moto

Vista diagonal da minha nova aquisição

Plaqueta com a identificação do modelo, onde lê-se "Yamaha YA3"

Detalhe do n°do chassis:
*A-1 04718
O sinal ( * ), na verdade é o símbolo da Yamaha, os três diapasões  cruzados.
Interessante notar que o n° do chassis inicia com a denominação do modelo original, "A-1".

O motor:

Seu motor é de 125cc, 2 Tempos e refrigerado a ar

     






Detalhe do carburador com o filtro de ar incorporado

Detalhe, no carburador,
a marca "AMAL", fabrica inglesa que cedia licença à "Mikuni", para a fabricação desse carburador

Outro detalhe dos parafusos de regulagem, ainda intactos, e afogador do carburador, onde agora se lê a marca "Mikuni".

Regulador de voltagem "Hitachi"e automático (solenóide) da partida elétrica...
É sim!!!
Partida elétrica em 1959!
O sistema elétrico é de 12V.

Velocímetro "Sumitomo", cujo layout lembra o conta-giros das TD/TR/TZ, de competição








A restauração dessa motocicleta é um dos maiores desafios para ser vencido porque já foram consultadas várias fontes de informação pelo Mundo, inclusive na própria matriz da Yamaha, no Japão, e ninguém soube dar maiores explicações de onde conseguir peças, manuais de oficina, de proprietário, etc..

Portanto peço aos internautas que me lêem, para que, se souberem de alguma pista, por favor colaborem nesse empreendimento que terá, com certeza, repercussão mundial dado o nível de raridade dessa moto.

Enquanto isso, vamos trabalhando nela...

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Fonte: www.motosclassicas70.com.br

Yamaha Virago 535-Dicas de mecânica de motos

Yamaha Virago 535

A onda nostálgica que fez as motos estradeiras americanas da Harley Davidson estourarem em nível mundial, trouxe no rastro uma série de modelos japoneses e europeus.

No Brasil, alguns desses modelos já estão disponíveis e a Yamaha decidiu investir nesse segmento com a linha Virago, formada pelas XV 535, 750 e 1100cc. Essa linha foi lançada no exterior em 1982, com a versão de 750cc; em 85 saiu a 500cc e finalmente em 88 a linha foi completada com a 1100 e a 535. Para avaliar essa linha Custom rodei 2.000 km com a menor das Virago, a XV 535, de São Paulo até o litoral de Santa Catarina.

O roteiro começou em São Paulo, numa bela manhã, e o destino era Farol de Santa Marta, um bucólico vilarejo no município de Laguna, SC, retornando a São Paulo. A Yamaha XV 535 Virago teria de enfrentar as temíveis BR-116 (Régis Bittencourt) até Curitiba, PR e a BR 101 até Laguna, numa jornada de 10 horas de estrada. Um teste para moto e motociclista.

No primeiro contato com a XV 535, uma das “Harley-covers”, a Virago pareceu ser a que mais se aproxima da original. A semelhança deve-se principalmente ao motor de dois cilindros em V, quatro tempos, 535cc, com comando simples, duas válvulas por cilindro e refrigeração a ar (única entre as custom japonesas). Justamente a refrigeração a ar reforça essa semelhança por proporcionar um ruído mecânico maior do que nos motores de refrigeração líquida. Mesmo assim, o motor da Virago não é do tipo barulhento, simplesmente reproduz mais fielmente o “ruído das Harley”, um som bem agradável.

Já nos primeiros quilômetros nota-se que a potência não é o forte desse motor. São 46,2 cv a 7.500 rpm, com um bom torque de 4,8 kgfm a 6.000 rpm. Só para ilustrar, a Honda CB 450DX, com 447 cc, desenvolve 43,3 cv a 8.500 rpm. Para compensar a falta de potência, a Virago XV 535 conta com o motor extremamente elástico, respondendo rapidamente ao comando do acelerador nas retomadas de velocidade. Para rodar na sinuosa BR-116, com seus incontáveis caminhões, essa retomada é fantástica. Basta girar o acelerador a 60 ou 80 km/h, sem reduzir marcha, que a XV 535 dispara até os 100 ou 120 km/h com muita rapidez. Nas primeiras ultrapassagens chega-se até a reuzir para quarta (o câmbio tem cinco archas), mas diante da gritaria do motor percebe-se que é desnecessário.

A posição de pilotagem é com os pés lá na frente e o peso aqui em baixo. No modelo importado para o Brasil o guidão é do tipo “chifre de boi”, enquanto nos modelos exportados para Europa o guidão é reto. Sorte nossa, porque a posição de pilotagem é excelente com o nosso guidão. O corpo fica reto, com os braços esticados e as mãos repousam em manoplas de borracha macia. Mas quem pilotar esse tipo de moto deve lembrar que o vento pega em cheio o corpo e que, acima de 120 km/h a ventania é tão forte que é preciso grudar nas manoplas. A melhor dica é usar casaco de couro, botas de cano alto e uma boa luva, para evitar que o farfalhar do vento na roupa provoque cansaço. Nesta Custom é até possível um pára-brisa, só que assim a velocidade de cruzeiro não passa muito de 100 km/h.

Uma das vantagens da XV 535 é a pequena altura do banco ao solo: apenas 720 mm, ou seja, 75 mm mais baixa que a CB 450DX. Essa característica faz com que o centro de gravidade fique concentrado bem mais baixo do que numa moto “normal”. Mesmo com os 182kg de peso, ela é muito fácil de pilotar, inclusive no trânsito intenso. Motociclistas de baixa estatura (e/ou excesso de peso etc) podem também encontrar na Virago 535 uma ótima opção em duas rodas. Mesmo as mulheres, que acabam optando por pequenas motos com partida elétrica, mas reclamam da falta de potência, podem pilotar esta Custom com tranqüilidade.

DETALHES BRILHANTES: Uma custom autêntica precisa ter alguns detalhes: cromados em abundância são obrigatórios. As tampas dos cabeçotes receberam uma capa cromada para impedir uma eventual queimadura, assim como as curvas do escapamento, que passam perto da perna do piloto (aliás, perto demais). As rodas são raiadas, as tampas dos filtros de ar parecem espelhos, assim como a capa do farol e dos piscas, que refletem a estrada. E o que não é cromado brilha da mesma forma, como o enorme e eficiente tambor do freio traseiro. Sem cair no exagero, os cromados deixam a Virago 535 com tanto ar de clássica que ninguém fica alheio à moto. Mas esses cromados se mostraram sensíveis a ação do tempo e com apenas dois dias a beira-mar já surgiram alguns pequenos pontos de ferrugem.


Todo esse brilho gera comentários curiosos. A maioria que se aproxima pergunta o ano, pensando se tratar de uma antiga. A cena mais engraçada foi na travessia da balsa de Laguna para o Farol de Santa Marta, quando um senhor perguntou quem havia feito a restauração da Indian (um modelo americano com dois cilindros em V, cuja fabricação foi interrompida em 1963).

No primeiro abastecimento uma surpresa. Apesar dos 535 cc, o consumo foi bem comedido, fazendo até 19,1 km/litro na estrada e 15,3 na cidade. À primeira vista o tanque dá a impressão de pouca capacidade, mas o segredo está no segundo tanque, colocado sob o banco, que eleva a capacidade total para 13,5 litros, proporcionando uma autonomia de aproximadamente 240 km. Como a saída de gasolina fica abaixo do nível dos dois carburadores, ela conta com uma bomba elétrica e não existe torneira de gasolina. Quando o nível de gasolina chega na reserva (com dois litros), é preciso acionar um botão no punho direito para abrir a reserva. Uma recomendação: nunca roda com tanque muito vazio pois força a bomba e pode queimá-la.

CURVAS SINUOSAS: Basta olhar o estilo da Virago para imaginar que fica meio difícil de levar bagagem. Nessa viagem a solução foi apelar para as bolsas laterais e que foram desenhadas especialmente para as customs. O pequeno banco do garupa é suficiente para trajetos curtos, porque, além de uma espuma pouco densa, obriga a ficar com a perna muito dobrada, cansando rapidamente. Sob esse pequeno banco se localiza um porta-ferramentas. Já nas Virago XV 750 o banco do garupa recebe mais espuma e tem mais jeitão de banco mesmo. Na 1100 o garupa conta até com encosto, melhorando muito o conforto.

Nos três modelos o banco do piloto garante conforto de sobra. Dá para rodar uma “tancada” fácil. Na viagem-teste, os 850 km de São Paulo a Laguna foram feitos em 10 horas, sem pressa, parando basicamente para abastecimento. O único item de desconforto fica pela rigidez da suspensão traseira bichoque. Em estradas bem pavimentadas até que se pode tentar uma jornada do tipo One Thousand Mile Day (mil milhas por dia, ou 1.600 km em um dia), diversão dos motociclistas americanos. Mas nos Estados Unidos não tem BR-116…

Quando a moto pega um buraco grande, parte do tranco é transferida para a coluna do piloto. Talvez fosse melhor deixar de lado a fidelidade ao estilo custom e adotar uma suspensão mais progressiva em nome do conforto. A suspensão dianteira é macia e garante uma viagem bem agradável.

As custom foram feitas para engolir quilômetros, mas de preferência em linha reta. A vantagem do baixo centro de gravidade, que melhora a estabilidade, é parcialmente anulada pela grande distância entre-eixos. O quadro é do tipo monotrave superior de berço aberto, com motor pendurado fazendo parte da estrutura, bem ao estilo das motos antigas. Nas curvas de baixa velocidade, as pedaleiras raspam no chão e, nas curvas de alta, a frente parece querer ir para um lado e a traseira para outro. Ou seja, um percurso de serra deve ser feito com muito cuidado.

FORA DA ESTRADA: Na cidade, a XV 535 roda muito bem entre os carros. A pequena altura permite colocar os dois pés no chão, facilitando muito as manobras, daí sua preferência entre as mulheres. Uma boa característica desse motor dois cilindros em V a 70° é o torque plano, com boas respostas em qualquer rotação do motor. Quase não se usa o câmbio e mesmo que precisasse isto seria fácil, já que o acionamento é suave e silencioso para engatar as cinco marchas. Silencioso também é o motor, que produz um ruído bem “harlista”, abafado em parte pela imensa, mas bem escondida, marmita atrás do motor. A transmissão por cardã também colabora para uma rodagem silenciosa, além de diminuir muito as preocupações com manutenção.

Outra surpresa agradável foi o desempenho na terra e areia. Para chegar ao Farol de Santa Marta é preciso percorrer cerca de 30 km de terra, com alguns trechos de areião. Obviamente que a XV 535 não passou pelo areião como uma trail, mas na pista de terra pode-se manter boa velocidade. Os dois pára-lamas mostraram-se mais decorativos do que funcionais, jogando areia tanto pela frente, quanto pelas costas. A mesma coisa se repete no molhado. Entre uma pancada de chuva e outra, deu para notar que o pneu traseiro jogava água nas costas do piloto. Além disso, na XV 535 avaliada surgiram dois pequenos problemas: o farol não ficava na regulagem correta e quebrou o cabo de velocímetro.

Farol de Santa Maria

Ao preço de US$ 11.000, a Yamaha XV 535 Virago concorre no mercado com a Honda CBX 750F Indy. Mas a briga vai ser mesmo entre as outras custom, as Kawasaki Vulcan 500, 750 e 1500 e as Suzuki Intruder VS 800 e 1340, além, é claro, das Harley Davidson. A irmã caçula da Yamaha leva vantagem pelas dimensões reduzidas. Será uma briga bem interessante, já que esse segmento de mercado vem atraindo cada vez mais motociclistas. Na Europa, por exemplo, as custom estão em alta, tanto que a moto mais vendida na Itália no primeiro semestre de 93 foi a Honda VT 600 Shadow que, por enquanto, não está sendo importada para o Brasil.

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Fonte: www.motonline.com.br

Kawasaki Z250 não virá para o Brasil-Dicas de mecânica de motos

Kawasaki Z250

A Kawasaki do Brasil parece que está se informando bem sobre tudo o que acontece no mundo das duas rodas acompanhando bem de perto o noticiário do site MOTO.com.br. Tanto que em relação à recente notícia “Kawasaki revela nova Z250 no Japão” (www.moto.com.br/t/61811.html), publicada em 31/01/2013, a empresa distribuiu uma nota (reproduzida logo abaixo) dando um verdadeiro banho de água fria nos sonhos dos internautas que se manifestaram nos comentários do site pedindo o lançamento do novo modelo compacto da marca japonesa no Brasil.

“O modelo Z250 (ou ER250), lançado na Ásia em Fevereiro de 2013, foi desenvolvido para atender especificamente os mercados da Indonésia e Tailândia. Esse modelo não será comercializado em outras regiões, como a Europa, os EUA ou o Brasil.

O modelo Z250 (ou ER250) é uma versão 'naked' baseada na Ninja 250R (2013) que já é comercializada na Ásia. No caso da Ninja 300 (2013) que é comercializada fora da Ásia, no momento não existem planos para o lançamento de uma versão "naked".

A Kawasaki permanece atenta às tendências do mercado global, e novos modelos podem ser desenvolvidos quando se confirmam as condições mínimas para um novo projeto, de acordo com a demanda e as exigências técnicas e legais de cada país onde a Kawasaki atua.

Fotos:

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Fonte: www.moto.com.br

Kawasaki Z800-Dicas de mecânica de motos

Kawasaki Z800

Cilindrada de 806 cm3, 4 tempos, 4 cilindros em linha
Com maior cilindrada, o motor da Z800 proporciona elevado perfomance em toda a gama de rotações. A perfomance é mais notável em médios regimes, reforçando ainda mais o carácter de usabilidade diária.

Forquilha invertida de 41mm
Forquilha invertida KYB de 41mm contribui para a maneabilidade e excelente controlo em estrada da Z800. Oprimizada de acordo com o aumento de cilindrada e a rigidez revista de acordo com as condições de pré-carga.

Painel de instrumentos totalmente digital
O painel de instrumentos da Z800 muito futurista com triplo LCD inclui tacómetro, nível de combustível, e Modo de Economia de combustível.

Posição de condução natural
A relação entre as pézeiras, assento e punhos foi concebida para maximizar a comunicação entre o condutor e a moto, proporcionando a sensação de confiança/inspiração no controlo da moto.
Novo assento mais confortável para o condutos e o passageiro.

Colectores
Elegantes colectores de escape reforçam o estilo street-fighter da Z800.

Carenagem frontal agressiva
Compacta carenagem frontal com farol para reforço do estilo agressivo e ofuscante frente da Z800.

Farol traseiro LED
Novo farol traseiro LED com o design da patente "Z".

Carenagem inferior agressiva e pontiaguda
A carenagem inferior confere à Z800 a imagem de street-fighter.

ABS opcional
Modelos ABS equipados com unidade de ABS Nissin, compacta e leve. A unidade de ABS está localizada por baixo do assento do condutor, contribuindo para o aumento de capacidade de armazenamento por baixo do assento.

Preço sugerido:

€ 9.326  € 9.978 (ABS) 

Cores:

Especificações técnicas:

MOTOR

Tipo de motor .............................................................................Refrigeração líquida, 4 cilindros em linha, 4 tempos

Cilindrada .............................................................................806 cm3

Diâmetro x curso .............................................................................71.0 x 50.9 mm

Razão de compressão .............................................................................11.9:1

Sistema de válvulas .............................................................................DOHC, 16 válvulas

Sistema de injecção .............................................................................Injecção de combustível, φ34 mm x 4 (Mikuni), com válvulas de acelerador duplas

Ignição .............................................................................Digital

Arranque .............................................................................Eléctrico

Lubrificação .............................................................................Lubrificação forçada, cárter húmido

TRANSMISSÃO

Transmissão .............................................................................6 velocidades

Relação final .............................................................................Corrente selada

Relação de redução primária .............................................................................1.714 (84/49)

Relação caixa 1ª .............................................................................2.571 (36/14)

Relação caixa 2ª .............................................................................1.941 (33/17)

Relação caixa 3ª .............................................................................1.556 (28/18)

Relação caixa 4ª .............................................................................1.333 (28/21)

Relação caixa 5ª .............................................................................1.200 (24/20)

Relação caixa 6ª .............................................................................1.095 (23/21)

Relação de redução final .............................................................................3.000 (45/15)

Embraiagem .............................................................................Multidisco manual

QUADRO

Tipo de quadro ............................................................................."backbone" tubular em aço de elevada tensão

Curso de Jante dianteira .............................................................................120 mm

Curso de Jante traseira .............................................................................137 mm

Pneu dianteiro .............................................................................120/70ZR17M/C (58W)

Pneu traseiro .............................................................................180/55ZR17M/C (73W)

Ângulo de direcção .............................................................................31o / 31o

SUSPENSÃO

Suspensão dianteira .............................................................................Forquilha invertida de 41mm com amortecedor e ajuste da pré-carga da mola

Suspensão traseira .............................................................................Uni-Trak, amortecedor a gás com 7 modos de ajuste em pré-carga

TRAVÕES

Travão dianteiro .............................................................................Discos semi-flutuantes em forma de pétala duplos de 310mm Bombas duplas opostas de 4 pistões (versão ABS) Bomba com pistões duplos (versão sem ABS)

Travão traseiro .............................................................................Disco simples em forma de pétala de 250mm Pistão simples

DIMENSÕES

Dimensões CxLxA .............................................................................2,100 mm x 800 mm x 1,050 mm

Distância entre eixos .............................................................................1,445 mm

Distância ao solo .............................................................................150 mm

Altura do assento .............................................................................834 mm

Capacidade do depósito de combustível .............................................................................17 litros

Peso em ordem de marcha .............................................................................229 kg / 231 kg (ABS)

PERFOMANCE

Potência máxima .............................................................................83.0 kW {113 PS} / 10,200 rpm

Binário máximo .............................................................................83.0 N*m {8.5 kgf*m} / 8,000 rpm

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Fonte: www.kawasaki.pt