Autódromo Internacional Nelson Piquet (DF) precisa de ajuda-Dicas de mecânica de motos

quinta-feira, 4 de outubro de 2012


Autódromo Internacional Nelson Piquet
Rachaduras e ondulações na pista, arquibancadas em estado precário, boxes que não atendem às necessidades dos pilotos, entre outros diversos problemas de infraestrutura. Essa é a realidade do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Inaugurado em 1974, o circuito, que já sediou grandes competições como a Fórmula 1, nunca recebeu uma reforma desde de sua construção.


Entretanto, no início do mês de agosto deste ano, os fãs dos esportes de velocidade puderam enxergar uma luz no fim do túnel. Na ocasião, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, reuniu-se com o piloto de Fórmula 1, Felipe Massa, para discutir a revitalização do local.

Atualmente, o circuito de velocidade brasiliense dispõe de um orçamento de manutenção que garante a realização de competições nacionais e regionais, como o Capital Racing e o Racing Festival, mas não recebe campeonatos de grande porte. De acordo com a Secretaria de Esporte do DF, o projeto de reforma do autódromo será elaborado a partir de um estudo realizado em conjunto pelo órgão, a Federação de Automobilismo do Distrito Federal (FADF), a Confederação Brasileira de Automobilismo e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

A iniciativa, que ainda não tem um orçamento oficial e nem previsão para início, seguirá padrões internacionais. Segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Esporte do DF, a ideia é que seja feita uma transformação no autódromo para garantir o chamado Padrão 1 (padrão de Fórmula 1). Entre os itens a serem observados para garantir o nível internacional, estão: segurança, acomodações e locais de imprensa.

Autódromo Internacional Nelson PiquetPara o presidente da Federação de Motociclismo do Distrito Federal, Carlos Senise, a atual situação do autódromo é a mais precária de toda sua existência. “Toda prova que realizamos tem que passar por adaptações. As rachaduras estão maiores e, por isso, os pilotos [motociclistas] são obrigados a traçar outros trajetos”, reclama. Outro ponto destacado por ele é a questão da segurança. “O local foi construído para veículos menores, então, as áreas de escape são muito pequenas para a velocidade que se atinge hoje”, acrescenta.

De acordo com Senise, é muito difícil encontrar um autódromo tão bem localizado, perto de hotéis e a poucos quilômetros do aeroporto. “Após a reforma, o autódromo será um dos mais visados para competições”, afirma.

A necessidade de uma revitalização urgente para o local é, também, a opinião de Cláudio Santana, piloto e organizador do Capital Racing. Para ele, o fato fica ainda mais evidente com a ampliação do Estádio Nacional de Brasília: Mané Garrincha, a obra de 1 ª grandeza que está sendo executada ao lado do autódromo. “Brasília é um centro importante, tanto cultural, como político. Um projeto como esse aumentaria o intercâmbio e seria uma grande oportunidade”, diz Santana, referindo-se a reinserção da capital nos circuitos internacionais.

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