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Viagem de moto pela Espanha Central

domingo, 1 de dezembro de 2013

Alô amigos motociclistas! Muita chuva pelas estradas? É época delas e requer juízo na pilotagem.

Viagem de moto

No artigo anterior tecemos alguns comentários sobre a autovia Del Mediterrâneo. Vamos agora traçar um roteiro cruzando a Espanha até Santiago de Compostela e por último concluir a autovia rumo a França.

Granada, como já sabemos, é um ponto de referencia tanto para o acesso ao litoral quanto às regiões montanhosas, já abordamos no artigo anterior a estação de esqui Sierra Nevada, agora seguiremos para a região Central da Espanha rumo Madri, Tordesilhas, litoral do mar de Cantábrico e Santiago de Compostela.

Viagem de moto

No artigo anterior tecemos alguns comentários sobre a autovia Del Mediterrâneo. Vamos agora traçar um roteiro cruzando a Espanha até Santiago de Compostela e por último concluir a autovia rumo a França.

Viagem de moto

Só uma curiosidade. Este país para entre as 14 e 17h, principalmente nas cidades pequenas. Tudo fechado, ruas desertas, não passam gente, nem carros, nada. Bom, o destino é Madri.

Viagem de moto

Madri é uma cidade imensa, com turismo para todos os gostos e bolsos. Uma boa opção é começar pela Plaza de Espana, seguindo por toda a Gran Via, onde você vai encontrar cafés (barzinhos) muitos charmosos e bodegas de todos os tipos. Visite também a Plaza Mayor e suas infinitas vielas e os vários museus da cidade. Para os que gostam de turismo histórico, terão dificuldade em sair deles. Os mais citados são o Museu do Prado, as galerias da Reina Sofia e o Museu Thyssen. Lá poderão encontrar algumas das obras mais famosas do mundo. E para balada, não deixem de conhecer a “La Movida Madrileña”, um animado roteiro noturno que dá fama à cidade da melhor vida noturna da Espanha.

Para Madri cabe uma pesquisa mais detalhada de acordo com suas preferências, não vou detalhar as opções em Madri que são vastas.

O próximo trecho é um dos mais belos para os que gostam de um trajeto mais apimentado. Ao contrário da “Ruta de Dom Quixote”, o calor e as retas ficaram para trás e, pelo menos para mim, aqui sim vai dar um frio na barriga, aliás, não só na barriga porque passaremos pelos Picos da Europa, altitude acima de 2.600 metros e o frio é uma certeza. Essa estrada segue por 350 quilômetros. São montanhas, vales, abismos que requerem muita cautela. O passeio é de contemplação e não cabem aqui as altas velocidades, o prejuízo é irreparável.

Viagem de moto

Os Picos da Europa ficam a cerca de 500 km do Porto e a 800 de Lisboa. De automóvel, há várias alternativas. A primeira é viajar pela A25 até à fronteira e daí até Salamanca. A N630 liga esta cidade a Leon, onde se pode tomar a A66 para a capital asturiana. Uma segunda hipótese é tomar o IP4 em Vila Real (Rota de Dom Quixote) até Zamora a daí seguir para Leon. Mas a próxima parada é Tordesilhas.

Viagem de moto

Tordesilhas, local do famoso tratado de mesmo nome que, se não existisse, você possivelmente hoje seria um argentino, viva Tordesilhas!!! Há mais de 500 anos, Portugal e Espanha dividiram o novo mundo e a história é longa, mas o fato é: estamos onde tudo aconteceu. Uma opção aqui são passeios curtos do tipo bate-volta pelo coração das altas montanhas das Astúrias, onde picos de neves eternas e vales alpinos vão receber você num dos mais belos cenários de todo o Velho Continente.

Viagem de moto

Seguindo em frente até a Vila de Cangas a 140 Km. Será um dia de milhares de curvas concentradas em poucos quilômetros da travessia da Cordilheira e o dia pode começar com um passeio de teleférico até o alto das montanhas e na seqüência, atravesse o desfiladeiro do Cares até ao mirador del Fito que oferece panorâmicas fantásticas sobre o pico Bulnes (2519 m). Siga então pelo Desfiladeiro de los Beyos e termine o dia na vila de Cangas de Onís.

Viagem de moto

Seguiremos agora ao destino dessa rota que cruza a Espanha, vamos margeando o mar Cantábrico. A mudança de paisagem é gradativa.

Dos picos nevados, a estrada aos poucos vai deslizando por entre suaves colinas verdes recortadas num litoral inconstante e harmonioso. Estrada com inúmeras curvas que vai deixando para trás pesqueiros pitorescos, baías e praias dignas do nordeste brasileiro e no fim dessa odisséia, chegaremos a Santiago de Compostela após 389 Km só de alegrias.

Viagem de moto

Santiago de Compostela. Uma das mais animadas cidades da Espanha, cheia de historia, ruas estreitas repletas de peregrinos do mundo inteiro com barulhentas bodegas e música animada. Não deixem de conhecer a Praza do Obradoiro, onde convivem a fachada barroca da catedral, o Colégio de San Jerónimo, com uma portada românico, o Palácio de Raxoi, de estilo neo-clássico, e o antigo Hospital Real, hoje Hotel dos Reis Católicos. Esta é, definitivamente, uma das mais belas praças de toda a Europa.

Viagem de moto


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Fonte: www.bestriders.com.br

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo, Espanha – Parte I

domingo, 27 de outubro de 2013

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo, Espanha – Parte I



Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

Em nosso artigo anterior, a “bola da vez” foi Portugal e a Europa realmente é fascinante. Tem muito a oferecer aos motociclistas que gostam de longas viagens, às nem tão longas assim, pois na Europa as distancias são reduzidas e pode-se facilmente cruzar até três paises em um único dia, é fantástico. A pressa não é sinônimo de Europa, é turismo de contemplação.

Pesquisando agora a Espanha, observei que são muitos os detalhes e resolvi desmembrar aquele país em vários artigos, para termos uma noção melhor do que ele oferece e começaremos pela Região de Andaluzia, mais especificamente a “Autovía del Mediterrâneo”.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

A Via rápida do Mediterrâneo (Autovía del Mediterráneo) ou A-7/E-15 é uma via rápida espanhola pertencente à Rede de Estrada do Estado que inicia em Algeciras, próximo ao Estreito de Gibraltar e finaliza na fronteira com a França com 1.330 quilômetros de extensão.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

No inicio da autopista, saindo em direção ao litoral esta o Estreito de Gibraltar. É o ponto mais próximo entre a Europa e a África, podendo esta ser avistada a olho nu. Quem o visita. Já pode dizer que conhece o continente africano, pois do outro lado esta a costa do Marrocos (Aguardem próximos artigos).

A profundidade em alguns pontos passa de um quilometro e o trecho mais estreito é de 14 quilômetros.

Saindo do estreito de Gibraltar essa rota segue sentido Málaga, mas com inúmeras paradas pelo caminho. A autopista em alguns pontos ela se divide em “E-15” e “A-7”, essa ultima sempre em sentido ao litoral, já a “E-15”, segue descrita como auto-pista ficando claro o que vem pela frente.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

Em Estepona, já a primeira divisão, vamos explorar o sentido Litoral, buscando os atrativos do Mediterrâneo. Esta cidade conta com “Selwo Aventura”, um parque zoológico onde os animais se encontram em semi-liberdade e mais de 20 Km de praias. A praia mais popular de Estepona é La Rada Beach, bem no centro. É um longo trecho de praia com um moderno passeio marítimo que se estende por toda a sua extensão (2,6 km).

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

Seguindo pela “E-7” alguns paraísos pela frente. Villacana é um deles, com seus resorts e praias magníficas. Mais adiante esta San Pedro de Alcantara  a apenas 10 minutos de moto do Villacana. Aqui você vai encontrar uma longa extensão de praia com palmeiras e com alguns excelentes restaurantes. A encantadora cidade velha de San Pedro tem antigas lojas para explorar e alguns bares maravilhosos e cafés com sua fina culinária tradicional da Andaluzia.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

Próximo destino é Marbella. Seu litoral tem algumas das melhores praias da Costa del Sol. As praias estão repletas de palmeiras exóticas e em alguns lugares os chuveiros comuns foram substituídos por modelos de elefante gigante que pulverizam água de seus troncos! Muitos “chiringuitos”, como chamam os restaurantes de praia na Espanha. Para as compras basta andar pelas ruas de Gucci até Zara, ali você encontrara praticamente tudo que necessita, só não esqueça que você esta de moto, capacidade de carga limitada. Lembrem as esposas ou  namoradas desse detalhe.

Saindo de Marbelha, o próximo destino é Málaga, seguindo agora pela auto pista,  temperaturas próximo de 40 graus no verão, alguns pedágios nesse trecho e como já dissemos, as distancias por aqui são curtas, apenas 60 Km entre as duas cidades. Málaga é a quinta maior cidade da Espanha, lugar de nascimento do pintor Pablo Picasso e tem como turismo principal a sua historia, os museus. Cidade belíssima às margens do Mediterrâneo.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

O interior da Espanha oferece muito verde, alem das montanhas cobertas de neve. Próximo destino é Granada a 160 Km, cidade com mais de 200 mil habitantes e o ponto forte do turismo são seus museus e monumentos. Na Espanha o turismo histórico é predominante, vai muito alem dos 500 anos do descobrimento do Brasil. Em Granada esta a melhor estação de esqui da Espanha, Sierra Nevada. Em 1986 foi declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO e em 1999 grande parte do território foi declarado Parque nacional pelos seus valores botânicos, paisagísticos e naturais. É o maciço montanhoso de maior altitude da Europa depois do Cáucaso e dos Alpes.



A Estação de Esqui esta a apenas 30 Km de granada e chega rodando de moto até o topo da vila por uma estrada estreita e sinuosa. O gelo forma uma camada fina em cima do asfalto, extremamente escorregadia, passei por isso em Arequipa, no Peru e fica difícil pilotar moto com a estrada nestas condições, requer muita cautela, mas se pensarmos que a apenas um dia atrás estávamos no calor escaldante da Rota do mediterrâneo, é gratificante essa diversidade oferecida por este País.

Mais adiante, seguimos voltando para a Rota do mediterrâneo, passaremos por umas das cidades mais antigas da Espanha, Guadix que tem como um dos pontos turísticos mais visitados um bairro inteiro. O bairro “troglodita”, as suas casas são covas ou cavernas, escavadas nos montes argilosos, por vezes somente a entrada e as chaminés por cima da terra, diferente de tudo que já vimos por aqui, isso é uma herança de suas origens Árabe-muçulmanas.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

A chegada em Almeria e brindada pelo “Deserto de Almeria”, alias saímos dele, quando nos dirigimos para Granada, segundo informações esse trecho da auto pista do Mediterrâneo é infernal e continuando, como não poderia ser diferente a paisagem é desoladora para alguns, mas fantásticas para outros, mas vamos combinar o seguinte: mantenha sua moto com boa manutenção por que ficar em um deserto por problemas mecânicos não é nada agradável. Já passei por isso em Oiague, fronteira do Chile com a Bolívia rumo ao Salar do Uyuni, ninguém merece.

Viagem de moto pela Autovia Del Mediterrâneo

No próximo artigo vamos até o final da Autovia Del Mediterrâneo rumo a Valência e depois cruzaremos a Espanha rumo a Costa Norte. É um país fascinante e tenho observado que o tem muito lugar espetacular nas estradinhas secundarias e nos lugares pitorescos. Acompanhem e colocarão a Espanha em seus próximos destinos.

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Fonte: www.bestriders.com.br

Viagem de moto pela Europa: destinos de Portugal

sábado, 28 de setembro de 2013

Viagem de moto pela Europa: destinos em Portugal



Viagem de moto pela Europa

Iniciaremos com este artigo, novas sugestões de roteiros de viagens, só que desta vez, do outro lado do Atlântico. Agora o objetivo são os melhores destinos da Europa.

A Europa conhecida como Velho Mundo oferece belas surpresas com paisagens deslumbrantes, estradinhas sinuosas e cidades pitorescas que mais parecem perdidas no tempo. Vamos começar por Portugal. É o país mais ocidental da Europa que tem como vizinhos à Espanha e o Oceano Atlântico.

Como de praxe aos nossos olhos, um pequeno país para nós que acostumados com a imensidão que é o Brasil. Tem um pouco mais de 10 milhões de habitantes.  Ao norte, a paisagem é montanhosa, intercalada por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. Ao sul, até Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. A Serra da Estrela é a montanha mais alta de Portugal Continental, com 1.993 m de altitude máxima, e a 2.ª mais alta de Portugal — apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores.

Viagem de moto pela Europa

Portugal tem temperatura que oscila entre 13 a 18 graus o ano inteiro, levando em consideração que a viagem vai ser de moto, preparem-se para as baixas temperaturas. Sabemos que 18 graus em uma estrada a sensação térmica é de arrepiar e nas cidades mais ao sul, chegam facilmente a temperaturas negativas. Vão preparados para que essa viagem torna-se prazerosa e não uma gelada.

As rota turística portuguesa se resumem no trecho entre Porto, Coimbra, Lisboa e para o interior, onde estão as melhores estradinha e serras, sentido Serra da Estrela.

Rota Interior

Seguindo rumo ao interior do país, saindo de Lisboa o destino é Serra da estrela. O acesso é por uma rota excelente para se adaptar ao trânsito europeu. Em direção ao norte, num trajeto de 120 quilômetros até cidade de Fátima, a rota é simples e rápida. Nesse trecho alguns pontos turísticos merecem atenção. Conventos e castelos, algo que não é comum em nossa região, como a Terra dos Cavaleiros Templários. Na vila da Lousa, estão os castelos mais conservados de Portugal e meio de acesso para as serras do interior de Portugal. Começa aqui a rota das aldeias de xisto (pedra), uma viagem no tempo que nos leva por belos cenários entre pequenas aldeias de pedra. Numa sucessão de vales e montanhas, aqui estão presentes as mais belas curvas das estradas de Portugal. O destino final é Piodão. Tudo isso a meros 300 Km de Lisboa.

Viagem de moto pela Europa

Na seqüência, o destino é Serra da Estrela. Saindo de Piodão, a aldeia mais portuguesa de Portugal, você passara o dia subindo e descendo montanhas, para mim, o ápice da viagem. As estradas oferecem vistas maravilhosas, dignas de fotos suficiente para um cartão de muitos GB de espaço, várias aldeias construídas de pedras parecem esquecidas de todos.

Viagem de moto pela Europa


Você será primeiro, brindado pela serra do Açor, depois entre os vários carvalhos centenários, seguira para a Serra da Estrela, a mais alta do continente português e como tudo que sobe, uma hora tem que descer, visitaremos o vale do Rio Douro adornado por vinhas que dão cor e sabor a um dos melhores vinhos do mundo. Essa rota oferece o que Portugal tem de melhor para os amigos estradeiros, os melhores vinhos, clima de montanha, o famoso queijo da Serra da Estrela sem falar das estradas sinuosa que se perde no meio de tanta beleza, confesso a vocês que esse trecho é o que mais me atrai.

Viagem de moto pela Europa

Rota Norte (Braga, Porto, Coimbra)

Braga, extremo norte de Portugal, é uma das cidades cristãs mais antigas do mundo e nas proximidades, algumas reservas naturais com cascatas, bosques, carvalhos e riosinhos de águas cristalinas. É a capital da região do Minho, famosa pela ourivesaria de qualidade e pelos vinhos verdes. Na seqüência, por estradas não tão encantadoras como a da Serra da Estrela, mas muito além das tristes e esburacas estradas brasileiras, você chegará ao Porto. Ali estão os melhores vinhos já produzidos. Bela cidade onde requer uma pesquisa de hotéis e bares ao alcance de seu bolso e não se esqueçam, a moeda corrente é o Euro.

Viagem de moto pela Europa

Em Coimbra esté uma das universidades mais antigas do mundo, a mais 1.290 anos em funcionamento. Alcobaça é o destino seguinte e lá visite o seu Mosteiro, classificado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Este imponente mosteiro é um dos mais impressionantes e belos testemunhos da arquitetura de Cister em toda a Europa. Na seqüência siga então para Óbidos onde, na chegada, você poderá observar uma antiga Vila construída dentro das muralhas de um Castelo da Idade Média. Na visita a esta Vila, percorra os principais locais e monumentos e saboreie uma Ginjinha tradicional de Óbidos.

Viagem de moto pela Europa
A viagem para Lisboa é rápida e vai permitir chegar na melhor hora do dia, quando o sol se põe na foz do rio Tejo.

Bate e volta

Em Lisboa, um bate e volta pra descansar, rodar menos, mas com muita qualidade. A rota é de apenas 140 quilômetros que começa com a passagem pela zona ribeirinha de Lisboa onde você poderá provar os famosos pastéis de Belém e visitar os monumentos das descobertas. Por entre os palacetes e as praias da costa do Estoril, chegue a Cascais e ao Cabo da Roca, o ponto mais Ocidental de toda a Europa. A tarde fica reservada para a exploração da vila de Sintra, aconchegada numa serra cheia de mística que alberga vários palácios, entre os quais, o famoso Palácio da Pena, o enorme Castelo dos Mouros e o histórico Palácio Nacional, onde os reis portugueses decidiram pelas grandes viagens que acabaram pela descoberta das Américas e à costa Brasileira.

E uma viagem de muita história, boa culinária e paisagens belíssimas, mas dizem que os garçons são extremamente mal educados, só checando para ver. O sul não tem muito a acrescentar. Algumas praias de águas geladas, mas bons passeios marinhos na região de Algarve, como essa abaixo, Praia de Dona Ana.

Viagem de moto pela Europa

A Praia de Benagil é um ponto estratégico para quem quer conhecer as maiores e mais profundas grutas marinhas do Algarve. Diariamente, partem dezenas de barcos que fazem vários percursos na zona costeira algarvia, entre o Farol de Alfanzina e a Praia Nova.

Retornaremos em nosso próximo artigo tecendo alguns comentários sobre os destinos espanhóis e, particularmente, tenho um interesse nessa região, principalmente quando falamos em caminhos de Santiago de Compostela.

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Fonte: www.bestriders.com.br

Viagem de moto pelos estremos do Brasil

sábado, 21 de setembro de 2013

Alô Amigos Estradeiros!



Viagem de moto

Neste artigo, encerramos uma longa jornada de sugestões de destinos imperdíveis  para os motociclistas que gostam de longas viagens. Do extremo sul da América do Sul até o extremo norte, de Ushuaia, na Argentina, até Isla Margaritha, no Caribe venezuelano, está tudo disponível em artigos anteriores, em sua grande maioria, relato minhas próprias experiências obtidas desde 2003.

Hoje comentaremos umas das regiões mais extremas da América do Sul, alias nem parece que pertence a ela, a começar pelas língua faladas. Em 90% da América do sul fala-se o português e o Espanhol, mas nas Guianas e Suriname falam inglês, francês, holandês e diversas outras línguas orientais.

Percorrer a Guiana, Suriname e Guiana Francesa é uma grande aventura. A maior parte da região é mata virgem, as estradas são precárias e quase inexistem centro urbanos. As poucas cidades, assim como as principais rodovias, concentram-se juntos ou próximos á costa. Praias para banho ou esportes, sem chance: são sujas e pouco atrativas – características aos três países. Interessante é o interior de seus territórios: um exuberante ecossistema formado por cachoeiras, montanhas, florestas e reservas naturais, além de povoados indígenas.

GUIANAS

O acesso Brasil à Guiana se da pela BR-401, ligando Boa Vista, capital de Roraima à cidade de Bonfim/Lethem. A cidade conta com um posto fronteiriço, no qual permite que se faça imigração para entrar legalmente naquele país. Vindo do Brasil, o viajante precisa ter o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, que pode ser obtido na ANVISA com registro anterior a 10 dias da entrada no país e visto de entrada.

Viagem de moto

Na fronteira com o Brasil, todas as conversas parecem ser em português. Comerciantes chineses vendem bens a negociadores e placas dão as boas-vindas aos brasileiros e a sua forte moeda, o real. A música jamaicana explode nos autofalantes, contribuindo com a vibração quase frenética de Lethen.

Após a cidade de Bonfim na fronteira, há uma ponte integrando as duas nações e somente após 565 Km de savana e floresta amazônica, trecho esse com menos de 100km pavimentados, chegaremos à sua capital Georgetown.

Viagem de moto

Histórias e lendas de ataque de jaguares a seres humanos apimentam ainda mais a viagem até a capital desse pequeno país com menos de um milhão de habitantes e se o percurso for percorrido na época das chuvas, preparem-se para um rally cheio de muitas emoções.

As principais cidades da Guiana além da capital são: lethem, Shea, Linden, New Amsterdam.

A estrada no começo tem uma característica de savana, já no centro do país, predomina a floresta amazônica com vários rios, alguns navegáveis. É uma viagem para gente grande, manutenção para as máquinas não existe. É nesse trecho que esta o Iwokrama Research Center, área de proteção ambiental e floresta protegida e “bruta”, onde pode-se rodar centenas de quilômetros sem vestígios de civilização.

Viagem de moto

Muita atenção. motociclistas, aqui a mão de trânsito é inglesa, ou seja, invertida, difícil de acostumar e a sempre uma tendência a se assustar nas curvas, não tentem trocar de lado, nem por reflexo.

Já no litoral prevalecem os costumes mais coloniais do país, como cricket e táxis ingleses. Templos hindus, pois muitos guianenses descendem de trabalhadores do subcontinente indiano, surgem nas ruas de Georgetown. A língua é o inglês, mas o português é bastante difundido e não deverão ter problemas para se comunicar.

Em Georgetown, recomenda-se os hotéis Friends Hotel e o New Hotel, onde muitos brasileiros se hospedam e é naquela região onde tudo acontece naquele país, comércio, turismo e no litoral onde estão as melhores estradas, poucas, diga-se de passagem. Vale a pena visitar na capital o museu Walter Roth Museum of Anthropology e a St. George’s Cathedral, a maior da América do Sul, mas recomendo sempre um city tur realizado por agência de turismo. Alguns taxistas proporcionam algo semelhante e às é vezes até melhor, mas não dá pra confiar. Em Ushuaia, na Argentina, eu tive sorte, pois se fosse sozinho de moto, passaria direto por muita coisa interessante e o taxista foi muito gente boa. Acontece!!!

Seguindo em sentido ao Suriname o caminho é para New Amsterdam, onde alguns rios são deixados para traz em grandes embarcações até o rio Corentyne, na fronteira. Esta estrada segue por 150 Km margeando o Oceano atlântico até a cidade de Corriverton que nada lembra costumes ingleses e sim, indianos como a cultura, arquitetura e culinária.



EMBAIXADA DA GUIANA NO BRASIL

Embaixada da República Cooperativista de Guiana

Endereço:SHIS QI 05 – Conjunto 19 – Casa 24. Lago Sul. 71615-190 – Brasília – DF.

Telefone:(0xx61) 3248-0874 e 3248-0875 Fax:(0xx61) 3248-0886.

E-mail: embguyana@embguyana.org.br

Site: www.embguyana.org.br




EMBAIXADA DO BRASIL EM GUIANA



Endereço: 308 Church Street, Queenstown. P.O. Box 10 489. Georgetown – Guyana

Tel.: +592 225-7970 / 225-7971 / 225-7972 Fax: +592 226-9063

E-mail: bragetown@solutions2000.net



FERIADOS NACIONAIS

06/02 – Aniversário do Profeta Eid Milaid Nnabi.

14/02 – Dia dos namorados.

23/02 – Dia da Republica.

08/03 – Pascoa.

05/05 – Dia da Herança Indigena.

26/05 – Dia da Independência.

17/06 – Dia dos Pais.

02/07 – Festa do Caricom.

06/08 – Festa da Liberdade.

01/11 – Dia dos Mortos.

SURINAME

Não é necessário visto de entrada.

O Suriname, população com menos de 600 mil habitantes, como na Guiana, a mão continua sendo a Inglesa, invertida, e sua capital é Paramaribo. O Suriname é uma estreita faixa de terra entre as guianas e não acrescenta muita coisa a sua viagem. No caminho para Paramaribo nota-se toda a influência não apenas dos holandeses, mas também de descendentes dos negros trazidos como escravos, dos imigrantes indianos, indoneses, javaneses, chineses e tantos outros que para cá vieram ao longo dos últimos séculos. A arquitetura é bastante interessante.

Alguns pontos turísticos: Fort Zeelandia na beira do ria suriname; Kathedraal toda feita em madeira; Sinagoga fica ao lado da Mesquita; Palmentuin parque; Cultuurtuin parque; Cemitério Judaico entre outros. O fuso horário é o mesmo de Brasilia

GUIANA FRANCESA

É necessário visto de entrada e sua capital é Cayenne. É uma cidade bem comportada, que dorme cedo, sem favelas, sem crianças de rua, sem bêbados nos botecos, aliás, dizem que nem botecos tem. A principal veia de turismo são visitas às dezenas de ilhas caribenhas, algumas delas onde eram antigamente presídios que ainda permanecem lá, almas penadas dos ex-moradores como a ILes Du Salut(Ilha do Diabo) – Colônia penal, prato cheio para quem gosta desse tipo de coisa. Eu passo.

Fuso horário é o mesmo de Brasília.

Para entrada legal no país é necessário passaporte, Identidade, comprovante de residência, coleta de dados biométricos, seguro viagem Internacional (valor mínimo de 30 mil euros ou 100 mil reais – auxilio médico e hospital), carteira de vacinação Internacional, duas fotos, Extrato bancário de sua conta ou contracheques e atestado de reserva de hotel. Fones da Polícia 17, Bombeiros 18 e Ambulância 15.

Nada é barato, custo da viagem diário gira em torno de 70 euros por dia em média e algumas dicas de hotéis: Em Caiena: Hotel Ket Tai f289.777 diária 1p 43euros; Hotel Guyane Studios f282.929 diária 2p 55euros; Central Hotel f.256.565 diária 1p 65 euros; Hotel Les Amandiers f.289.728 diária 2p 72euros… Em Kourou: Mercure Kourou Arietel f.328.900 diária 1p 168euros; Hôtel des Roches f.320.066 diária 1p 135 euros e refeições com preço médio do buffet entre 10 3 25 EUROS.

Rumo ao Brasil, o sentido é a St. Georges em estradas pavimentadas. Até pouco tempo atrás isso era feito por águas, ainda bem que as coisas evoluíram.

Viagem de moto

A ponte Bi-nacional já esta concluída, mas as informações quanto à sua liberação oficial, não estão claras, pois não basta estar pronta, toda a infra-estrutura de fronteiras como a aduana para liberação de pessoas, veículos e mercadorias, tem que estar em funcionamento para tal.

Colaboradores: fórum Clube XT600 – www.xt600.com.br

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Fonte: www.bestriders.com.br

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré-Dicas de mecânica de motos

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Expedição Américas

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré



Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Uma viagem que deve ser o sonho de qualquer motociclista que gosta de aventura. No dia 03 de novembro três amigos saíram da cidade de Manaus com destino aos Estados Unidos. Irão passar por 13 países: Brasil, Guiana, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Belize, México e Estados Unidos. A previsão de chegada é no dia 23 de dezembro. Serão 50 dias de viagem e 31.000 km percorridos.

É uma aventura inesquecível, que marca a vida. Saindo do Brasil em direção a Venezuela e depois Colômbia, na cidade de Cartagena os motociclistas utilizaram um Catamaram (uma espécie de barco) para atravessar o canal para o Panamá. Seguiram pela a América Central costeando todo o Oceano Pacífico até o México para entrar nos EUA por Tijuana. A viagem pode ser acompanhada em tempo real, na últma atualização estavam em Las Vegas. A aventura passará ainda pela lendária rota 66. 

Mas quem são estes motociclistas? Três apaixonados por motos e aventura: José Milton Carvalho (jmmdcar@ig.com.br), Marcelo Santos (marcelobr116@hotmail.com ) e Rogério Gouveia (rogeriofgouveia@gmail.com ). " Serão aproximadamente 30 mil quiilometros de terras desconhecidas, 13 países completamente diferentes um do outro. Enfrentaremos tudo isso mais a tolerância que teremos de ter um com o outro. Serão mais ou menos 50 dias de convivência e acreditamos que será mais um desafio, pois sabemos que é do ser humano ser intransigente, porém no nosso caso, já nascemos com algo em comum: O amor nato por viajar de motocicleta." Declarou José Milton.

Eles poderiam ter escolhido uma moto mais potente, como a Super Ténéré 1200, ou  mesmo a 660cc, mas a escolha da 250 tem explicação. A manutenção da moto é mais simples e barata de se fazer. Em 30 mil km será necessário algumas trocas de patilhas de freio, relação, pneus. E fazer isso na Super Ténéré, por exemplo, não é uma tarefa fácil. Além disso o peso e o valor da moto seriam um obstáculo, e uma possível queda com uma moto grande traz grandes prejuízos. Além disto a Ténéré 250 já provou ser uma moto boa para estas aventuras. O motor já é utilizado pela Yamaha na Fazer e na Lander, e muitas das peças da Ténéré são iguais as utilizadas pela Lander.

A sensação de liberdade que a motocicleta proporciona é maravilhosa, e nesta viagem muitas histórias serão contadas por estes três aventureiros. Estou acompanhando a viagem e as fotos que são postadas. Quem sabe não participo da próxima expedição. A Ténéré eu já tenho, só falta tempo e dinheiro para isso...

Fotos:

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré


Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré


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Fonte: www.motonarede.com

Quatro amigos e um destino-Dicas de mecânica de motos

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


A idéia de fazer uma grande viagem de moto povoa os sonhos de quase todo motociclista. Partindo desta idéia, quatro amigos, Rafael Barata, Márcio Vasconcelos, Maurílio (Lu) Vasconcelos e Duílio Soares foram os primeiros curvelanos ao partirem numa aventura de cerca de 7.700 km que durou quinze dias - de 7 a 21 de setembro de 2012 -, percorrendo estradas e conhecendo cidades dos estados de São Paulo e Paraná, no Brasil, além de outras do Paraguai, Argentina até chegar no Deserto do Atacama no Chile, de onde retornaram por outra rota para conhecer ainda mais lugares.

Quatro amigos e um destino

Na empreitada, os quatro amigos utilizaram suas motocicletas, com características bem distintas, demonstrando que qualquer moto, ainda que de menor cilindrada e potência, pode transpor os obstáculos de uma viagem semelhante. As motos foram uma BMW G 650 GS (dual purpose), uma Honda NX4 Falcon carburada (trail), uma Yamaha XJ6N (naked esportiva) e uma Harley-Davidson Dyna (custom).

Rafael e Márcio partiram de Curvelo, na região central do Estado de Minas Gerais, enquanto Lu e Duílio saíram de Betim, e todos se encontraram no trevo de Formiga, de onde seguiram juntos até o fim da viagem. Apesar da longa distância percorrida no primeiro dia até Marília/SP, cerca de 900 km, a viagem transcorreu sem problemas, a não ser por uma pequena dormência sentida na mão direita pelo Rafael, posteriormente diagnosticada como "Síndrome do Túnel do Carpo", que foi medicada com corticóide e antiinflamatório devidamente receitados por um médico.

No segundo dia, a pretensão era chegar a Foz do Iguaçu/PR, mas devido a um desvio de rota para esquivar dos caros pedágios paranaenses (R$5,50 por moto), o grupo só conseguiu chegar à Cascavel/PR. O pior é que o desvio, além de mais longo, ainda não evitava todos os pedágios. Nesse dia, o total percorrido foi de cerca de 710km.

No terceiro dia, a turma seguiu de Cascavel até "Foz", onde cruzou a Ponte da Amizade e deu entrada no Paraguai, através de Ciudad Del Este, tudo tranqüilo e sem muita burocracia. Fizeram o câmbio de dólares para guaranis no shopping da fronteira e a partir daí a atenção teve que ser redobrada, não só pela desorganização do trânsito paraguaio nas vias urbanas e rodovias, mas também pelos aspectos culturais e sociais que muito despertaram a atenção e curiosidade dos brasileiros. No Paraguai, devido à violência que não foi presenciada pelos quatro aventureiros, frise-se, era comum ver seguranças particulares com armas de grosso calibre na frente de estabelecimentos comerciais. Quanto à desorganização no trânsito, a maioria dos veículos não têm placas e as motos circulam na contramão de direção e no acostamento em velocidades elevadas. Os "motoqueiros" quase nunca utilizam capacetes e é comum ver famílias inteiras e até bebês sendo transportados sem nenhum equipamento de segurança nas pequenas motos.

Quatro amigos e um destino

Prosseguindo, ainda no terceiro dia, o grupo foi até Asunción, onde pernoitou. Na manhã seguinte, enquanto Rafael levou a G 650 GS para a revisão, Márcio, Lu e Duílio foram conhecer o centro da capital paraguaia, que deixou boa impressão no grupo pela beleza das construções, antigas e bem conservadas, com estilo parecido ao dos prédios públicos americanos e europeus. Os paraguaios também merecem destaque pela simpatia e solicitude com que trataram os brasileiros, e um fato curioso foi que um grupo de crianças que saía de uma escola chegou a pedir autógrafos aos motociclistas curvelanos durante uma parada. A turma percorreu cerca de 480km nesse dia.

Quatro amigos e um destino

No quarto dia a turma saiu de Asunción já no início da tarde, cruzou a fronteira com a Argentina por Clorinda, Província de Formosa, também sem burocracia além dos trâmites normais de saída e entrada de um país para outro e, após fazer novamente o câmbio, desta vez de dólares por pesos, seguiu viagem até chegar ao pueblo (povoado) de Machagai, onde os quatro jantaram no cassino e pernoitaram num pequeno e simples hotel. Total percorrido de aproximadamente 410km no dia.

No quinto dia, devido a um pequeno problema técnico em uma das motos, resolvido com eficiência pelo Márcio, houve atraso na saída do grupo e só foi possível percorrer cerca de 320 km, já que teve que percorrer um trecho de cerca de 35 km de estrada de terra que estava sendo pavimentada, até "Monte Quemado", na Província de Santiago Del Estero. Como a estrada que corta essa região também cruza um parque nacional, existe um grande risco de encontrar animais na pista, principalmente pequenos jumentos que ficam pastando na beira da estrada e o perigo de seguir viagem após o sol se pôr é grande, tanto que a turma encontrou um argentino que acabara de atropelar um jumento com sua caminhonete Hilux SW4. No hotel, onde jantaram e pernoitaram, os amigos conheceram um motociclista americano que também estava em viagem de moto (uma big trail Kawasaki), dos Estados Unidos até a América do Sul, com destino a Florianópolis.

Quatro amigos e um destino

No sexto dia, após um café da manhã ao ar livre comprado de uma vendedora ambulante na praça da cidade, a turma saiu de Monte Quemado e, após percorrer um trecho de asfalto com muitas ondulações e animais cruzando a rodovia, saiu da monótona e sem graça RN16 e pegou a RN9, com belas paisagens de campos floridos e por vezes até perfumados, além de serras avistadas ao longe. Chegaram ao fim da tarde, mas ainda com sol, a San Salvador de Jujuy, bela e aprazível cidade turística, capital da província de Jujuy. Além da boa infraestrutura para receber viajantes, a cidade contava com postos de combustível que aceitavam cartões de crédito, o que foi um alívio para os quatro "motoviajantes" já que os pesos que dispunham estavam acabando. Após o abastecimento e lubrificação das motos, que era feita com freqüência pelo Márcio, enquanto Rafael e Duílio saíram para fazer o câmbio de dólares por mais alguns pesos e saber informações de hotéis, Márcio e Lu permaneceram no posto e quando o grupo se reuniu novamente, chegou ao posto um grupo de motociclistas da Serra Gaúcha denominado "É o diabo nas Taquara", que voltava da Bolívia e orientou os quatro amigos a seguirem viagem por mais uns 70 km até Purmamarca, um povoado no alto da montanha, cercado pela bela "Sierra del Siete Colores", de clima muito frio e ambiente rústico, mas agradabilíssimo. Foi uma ótima dica, pois os amigos desfrutaram de uma cálida recepção na fria Purmamarca, onde experimentaram pratos típicos como a deliciosa cazuela de jama, uma espécie de cozido de carne de lhama acompanhado de batatas e legumes. A carne, à propósito, é muito saborosa, macia, mas consistente, magra e sem fibras. Após o jantar, foram dormir e as motos tiveram que ser "acomodadas" na recepção do hotel, já que não havia garagem. O total percorrido nesse dia foi de aproximadamente 500 km.

Quatro amigos e um destino

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No sétimo dia a turma saiu cedo para abastecer as motos em San Francisco de Tilcara, que dista 25 km e ficava fora da rota a ser seguida, as belas RN52 e RN51, pois não havia postos em Purmamarca. Após o abastecimento, iniciou-se a belíssima subida da Cordilheira, com paisagens incríveis que mudavam a cada cinco ou dez segundos, ora lembrando os "canyons" americanos com as montanhas rochosas, ora lembrando o cenário dos filmes de faroeste americano, com cactos enormes sobre as montanhas de terra, ora com pequenos cursos d'água formados pelo degelo no alto das montanhas e vulcões que serpenteavam paralelamente à pista. A subida teve que ser feita lentamente já que a belíssima estrada é extremamente sinuosa e tem curvas de até 180º, que conduzem a uma altitude máxima de cerca de 4.500m. Nas paradas era preciso descer da moto e se movimentar calmamente para não sentir o cansaço e dificuldade de respirar decorrentes do ar rarefeito. Pela RN51, o caminho mais curto de Purmamarca até a fronteira com o Chile, onde era possível abastecimento, o grupo percorreu uma distância de cerca de 500 km pela cordilheira, numa região belíssima, mas inóspita, a não ser pelas lhamas e vicunhas que atravessavam a pista de vez em quando. A RN51 também "corta" um enorme salar, onde havia um artesão vendendo esculturas feitas de sal. No trecho havia apenas um pequeno posto de combustível e restaurante (muito bom, diga-se de passagem) na metade do caminho.

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Após o abastecimento e um bom lanche de tradicionais empanadas argentinas, os quatro amigos seguiram até a fronteira com o Chile, cerca de 200 km adiante, onde reabasteceram as motos e acabaram de chegar a San Pedro do Atacama, já no início da noite.

O porém ficou por conta do intenso frio que o grupo enfrentou na descida da cordilheira antes de chegar a San Pedro. É que os últimos 50 km foram percorridos já após o sol se pôr e a temperatura externa era de cerca de cinco graus negativos, segundo alguns nativos, mas a sensação térmica resultante do vento era de dez ou quinze graus negativos. A solução era parar rapidamente e colocar as mãos no escapamento das motos para dar uma aquecida, apesar de todos estarem usando camiseta e/ou segunda pele, jaqueta com forro e capa de chuva para diminuir a sensação causada pelo vento.

A chegada à agitada San Pedro foi interessante, depois de mais de hora aguardando na fila, para passar pelo criterioso e burocrático serviço de imigração chileno, chegaram ao centro da cidade já bem tarde e os restaurantes já estavam fechando. Nenhum dos quatro amigos havia feito o câmbio pela moeda chilena e o único restaurante que encontraram ainda aberto após se instalarem num hotel não aceitava cartões de crédito. O problema foi contornado pelo velho jeitinho brasileiro. Após alguma conversa o grupo conseguiu convencer o gerente a aceitar o pagamento em pesos argentinos com a condição de retorno no dia seguinte para troca por peso chileno. Com a fome que todos estavam, algumas cervejas, coca cola e uma estranha panqueca recheada com carne e acompanhada de salada foi uma iguaria muito apreciada.

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O grupo passou duas noites em San Pedro, tendo deixado as motos num merecido "descanso" no hotel enquanto fez alguns dos vários passeios turísticos oferecidos na cidade, como os belos "Vale de la Luna" e "Geisers del Tatio". A cidade, apesar de aparentar o contrário pelas suas ruas de terra, oferece boa infraestrutura e é povoada por mochileiros e turistas de várias partes do mundo, principalmente europeus. Em San Pedro os quatro curvelanos conheceram mais dois motociclistas, os brasilienses Júlio e Barão, que também estavam em viagem e retornavam de Machu Pichu (Peru). O grupo logo fez amizade com os dois e todos juntos almoçaram pratos à base de carne regados a Pisco Sours, deliciosa bebida típica à base de limão e pisco, a "cachaça" chilena, num bom restaurante típico cujo simpático garçom, que era nativo, já havia morado nas ruas em várias cidades brasileiras fazendo malabarismos nos sinais de trânsito. O garçom era realmente boa praça e conhecia todas as gírias das ruas brasileiras. Após trocarem informações sobre as histórias, as estradas, os destinos e se aconselharem mutuamente, os brasilienses e curvelanos se separaram, já que estavam hospedados em hotéis diferentes.

O retorno se iniciou no nono dia, após os quatro amigos aguardarem por mais de duas horas na fila do serviço de imigração para "dar saída" do Chile e, por orientação de alguns locais, a turma resolveu seguir uma rota diferente da percorrida na ida. A informação de que a estrada era boa e que havia postos de abastecimento não se confirmou. Após percorrerem cerca de 100 km em estradas realmente boas, o asfalto foi piorando até acabar, iniciando uma estrada de sal, o qual o grupo percorreu por mais uns 50 km. A partir daí a estrada passou a ser de terra e foi piorando gradualmente, de forma que era impossível atingir velocidades acima dos 50 km/h. Como a velocidade imprimida diminuiu drasticamente, aumentou o tempo gasto no percurso e, à medida que o sol se punha, a temperatura baixava drasticamente. Quando o grupo passou pelo posto militar do Ministério do Interior Argentino, em Paso Sico, ainda numa região de deserto, achou por bem pedir abrigo aos militares argentinos, que cederam um velho alojamento abandonado, mas limpo, com colchões e cobertores para os brasileiros passassem a noite abrigados do tempo. E o frio foi tanto que a água do vaso sanitário e das torneiras do alojamento congelou durante a noite. Se o grupo tivesse insistido em seguir viagem ao invés de pedir abrigo, certamente teria passado por apuros, já que não portavam roupas apropriadas para o clima noturno do deserto e o povoado mais próximo onde poderiam encontrar abrigo, comida e combustível, ficava a cerca de 70 km adiante. Nesse dia o grupo percorreu apenas 250 km, aproximadamente, devido à condição da estrada e à chegada da noite.
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No décimo dia, após muito agradecer aos piedosos militares hermanos, o grupo prosseguiu, indo da base argentina em Paso Sico até o próximo povoado, 63 km à frente, onde foi necessário adquirir nafta (gasolina) a um preço bem mais alto que o usual através de locais que estocavam combustível para venda a quem precisasse, já que o posto mais próximo ficava quase 100 km adiante, onde foi necessária nova parada antes de chegar a Salta, grande e bonita cidade turística argentina, onde o grupo pernoitou após finalmente experimentar um delicioso bife de "chorizo". Até Salta o grupo percorreu cerca de 300/350km.

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No dia seguinte (décimo primeiro) a turma fez um passeio para conhecer os pontos turísticos da cidade, como a "Plaza Nove de Julho" e a belíssima Basílica de Salta, construída no fim da década de 40 pelo povo e pelo governo da província em homenagem à "Virgem del Milagro", que teria salvado a vida de milhares de habitantes em agosto de 1948, quando um forte terremoto sacudiu a cidade.
Quatro amigos e um destino

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Após lavarem e lubrificarem as motos, partiram novamente em direção à região "del Chaco", com destino a Presidente Roque Sáenz Peña, que é a segunda cidade mais populosa da província de Chaco, com cerca de oitenta mil habitantes. Ali, como em toda região do Chaco, o clima é extremamente quente e úmido e, devido ao desconforto causado pelo calor, esse foi um dos dias mais cansativos da viagem. Contudo, os quatro brasileiros chegaram à cidade já à noite e só precisaram de um bom banho frio e um lanche para dormirem tranqüilos no conforto do ar-condicionado do quarto do hotel. O total percorrido no dia foi de aproximadamente 665km.

No décimo segundo dia a jornada se reiniciou cedo e o grupo seguiu pela RN16 e RN12 com destino à fronteira com o Brasil. A parada para almoço se deu na pitoresca cidade de Ituzaingó, cujo povo, seguindo a tradição dos colonizadores espanhóis, interrompe todas as atividades das 12 às 16hs para a "siesta". A cidade é bem cuidada, tranqüila, e possui uma bela represa como atração turística e um suntuoso "casino" às margens da mesma. O grupo ainda cruzou grandes cidades argentinas como Posadas e Corrientes até chegar por volta das 22 horas à Puerto Iguazu, do lado argentino, que faz fronteira com Foz do Iguaçu, do lado brasileiro. Lá se deu o último abastecimento em terras argentinas para "torrar" os pesos que restavam à turma e a viagem prosseguiu com o cruzamento da fronteira, sem problemas. O senão ficou por conta de um pequeno contratempo com corruptos policiais argentinos, ainda em Corrientes, que tentaram extorquir algum dinheiro do grupo sob a alegação de que este tinha cometido infração de trânsito ao ultrapassar na faixa contínua numa ponte, fato que não ocorreu. Após algum tempo conversando educadamente com os policiais e explicando que nenhum dos integrantes do grupo tinha cometido a alegada infração, todos foram liberados independente de multa ou do pagamento de propina. A chegada ao hotel em Foz do Iguaçu se deu por volta das 23 horas e, de tão cansados, os quatro aventureiros preferiram pedir uns sanduíches e comer no próprio hotel. O grupo percorreu cerca de 820 km nesse dia.

No décimo terceiro dia os quatro saíram de "Foz" e seguiram pelas ótimas estradas do Paraná com a pretensão de chegar a Assis, no estado de São Paulo, mas devido ao trânsito e a uma pesada chuva, pararam em Maringá já no fim da tarde, onde pernoitaram. Apesar das boas estradas, o preço do pedágio é extorsivo, como dito anteriormente e a cada 70/80 km existe um posto de controle. Foram cerca de seis pedágios até o estado de São Paulo e o total percorrido foi de cerca de 420 km.

No décimo quarto dia o grupo saiu novamente cedo de Maringá, atravessou todo o estado de São Paulo pelas rodovias Castelo Branco e Fernão Dias até as Minas Gerais e parou, já no início da noite, em Estiva, pequena cidade próxima a Pouso Alegre. Após um bom lanche na padaria da cidade sob olhares de muitos curiosos, que assim como os demais habitantes de todas as cidades que o grupo passou, ficavam admirados com a distância e o tempo gasto na viagem, bem como com a coragem dos motociclistas, estes foram dormir numa pensão. O grupo percorreu uns 800km neste penúltimo dia.

No décimo quinto e último dia de viagem, o grupo saiu logo após o café da manhã e cruzou a movimentada Fernão Dias até chegar, ainda cedo, a Betim/MG, onde teve um delicioso almoço caseiro na residência do Lu, na companhia do seu filho e também motociclista (trilheiro) José Victor, de 12 anos, que recebeu a todos com muito entusiasmo e carinho. Ali permaneceram Lu e Duílio, seguindo Rafael e Márcio até Curvelo, onde também foram recebidos carinhosamente por seus respectivos familiares, saudosos e aliviados pelo retorno dos "bravos". A distância percorrida até Betim foi de 390 km e até Curvelo foi de 550 km.

A aventura foi fechada com chave de ouro no dia seguinte por um churrasco oferecido pelos queridos Dircélia e Dirceu, pais do aventureiro Duílio, que na companhia dos outros três integrantes da aventura e de seus familiares, foram homenageados com uma bela faixa oferecida pelo Lito, irmão do Lu e do Márcio.

Essa foi a história de aventura de quatro amigos que, com determinação, força de vontade, coragem e apoio de seus queridos familiares, cruzaram várias estradas de três países sul-americanos, além do Brasil, pilotando suas motocicletas em busca de um sonho. E se você pensa que eles estão cansados após tanto tempo e tamanha distância sobre uma moto, a resposta é que eles já planejam uma nova aventura ainda maior para o próximo ano.
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