Para começar, uma pergunta ao leitor: como você sentiria após rodar 670 Km em um dia, com um compromisso social a noite?
A resposta: tranquilo, de boa, sem cansaço, nem formigamento das mãos ou braços, muito menos dores ocasionadas pela posição de pilotagem. Detalhe: isto para um piloto que já passa dos 50!
Ajeito a mochila, com meus “trecos”: protetor solar, higiene pessoal, etc. As recomendações do pessoal de casa são as de sempre: “se tiver cansado, descansa e volta amanhã”, “cuidado com esse ‘monstro’”, “não corre”, “toma cuidado”, etc. Claro que nada disso deu resultado! Hahaha, exceto o cuidado, esse eu não abro mão.
Uma bela manhã ensolarada, temperatura agradável para uma pilotagem com segurança. A rodovia dos Bandeirantes parecia um “play ground” de marmanjos com suas “feras” soltas e felizes. Detalhe, como o pessoal roda nos finais de semana!!! Muito legal, um verdadeiro “Road show“, quem ainda não presenciou, não pode perder, sensacional!
Uma aventura maravilhosa, um verdadeiro prazer em pilotar. Gostei muito do “passeio”, ou como dizem os brothers: “maneiro”!
O passeio foi feito com uma Suzuki GSR 750. Esta moto tem um belo visual “naked”, esbelta, mas mostrando muita força pelo seu imponente tanque e desenho. Suas linhas bem sincronizadas e harmonizadas com o potente motor quadricilíndrico em linha de 106 CV gerando 8,16 kgf.m a 9.000 rpm. Refrigerado a água, que por sinal, em nenhum momento chegou a aquecer de modo que pudesse incomodar e nem deixou a desejar no quesito potência, acompanhando de perto qualquer moto da sua categoria e em alguns casos até fazendo “poeira”.
Freios ABS, duplos na dianteira, com pneus 120/70 ZR17 M/C (58W), sem câmara e simples na traseira com pneu 180/55 ZR17 M/C (73W) também sem câmera, eficientes sempre que solicitados, o melhor companheiro desta naked, um casamento perfeito. Esta Suzi é muito “gostosa”.
O tanque de 17,5 litros nos oferece uma boa autonomia. Foram três abastecidas, variou bem o consumo, acredito que muito pela qualidade do combustível, a mistura que “nos enfiam goela a baixo”. Na primeira medição ficou em torno de 17 km/lt, a segunda, que me admirou muito, pois foi justamente no trecho em que mais exigi do motor, fez a média mais alta, bem próximo dos 19 km/lt e na terceira ficou próximo aos 18 km/lt, creio seja o que mais pode acontecer.
Com o motor todo a mostra, inversamente, o ronco suave em baixas rotações, do quatro em um, se mostra muito comportado, escondendo toda a potência desta elegante e despojada criação, mas em alta ouve-se a sinfonia de um quatro cilindro, com muito pouca vibração, parabéns a Suzuki, aliás um motoboy me pergunta, quando estava parado no farol, porque ainda não tinha cortado o “escape”, eu disse: isso é um crime! (rs).
O farol também é um item de destaque. Característica da marca, o conjunto nos lembra bem um felino, com aptidão noturna, pois ilumina muito bem, oferecendo excelente segurança.
A posição de pilotar é muito confortável, que para um piloto com 1.74 mt, desloca levemente o tronco a frente, o que com a força do vento equilibra tranquilamente a pequena pressão das mãos sobre as manetes. As pernas também ficam confortavelmente, um pouco afastadas pelo robusto tanque de 17,5 litros, nada que ofusque o brilho deste belo modelo.
O pequeno banco traseiro não tirou aplausos da minha garupa em um passeio urbano, que reclamou um pouco, mas nada para tirar pontos desta que tem, e muito, pontos favoráveis.
Fazer curvas tanto em baixa quanto em alta, foi muito tranquilo e prazeroso, não encontrei nenhum problema.
Uma única observação faço, inclusive como conselho, aos mais afoitos, cuidado ao passar as altas rotações, pois este modelo “naked” tem um limite ideal de se rodar, que deve ficar em números aceitáveis, pois acredito este ter sido desenvolvido para uso urbano e estrada, não para pistas de corridas. Dentro de limites estabelecidos, esta bela criação não vai decepcionar ninguém, digo isto por presenciar neste teste, cenas de verdadeira “loucura” não de pilotos, mas de verdadeiras “bestas” que fazem de suas motos, verdadeiras armas assassinas, pela velocidade e forma de pilotar, verdadeiros “kamikazes” ou posso dizer sem medo de acertar: notícia de jornais “pinga sangue” do dia seguinte.
Concluindo: esta GSR 750 me deixou muito bem impressionado, por sua simplicidade no visual, potência, segurança pelos freios e acesso aos comandos, o consumo e autonomia muito bons e ainda um belo painel que oferece informações essenciais.
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Fonte: www.bestriders.com.br
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