Temos nas mãos uma moto com pouco mais de 10 CV, e características de uma moto urbana, para lazer e trabalho, porém pouco indicada para viagens e estrada. Uma bela moto, belo design, com “agrados” encontrados em poucos modelos desta categoria.
Muitos detalhes cromados dão um toque de requinte, como retrovisores (com boas regulagens), cabeçote e protetor do escape. A tampa do tanque (14 litros, excelente autonomia) é fixada e articulada, gostei bastante, evita muitos contratempos.
Porta objetos sob o banco, bem como a caixa de ferramentas logo abaixo da lateral que esconde a bateria. O semi-guidão (como define o fabricante) é um detalhe que me chamou a atenção, por ser incomum em modelos desta categoria, pode oferecer mais conforto. Pneus 90/90-18 M/C (57P) na traseira e 80/80-18 M/C (42P) na dianteira, ambos sem câmara e rodas de liga, detalhe que realço, importante para a segurança do piloto.
Acompanhando o perfil elegante, destaco o painel, com informações importantes: contagiros analógico e no painel de cristal líquido, velocímetro, odometros total e parcial, marcador de combustível (ausente até em algumas motos de médio porte) e marcador de marcha engatada.
Lampejador na manete esquerda, muito útil. Muito positivo o sensor de marcha engatada que evita acionar a partida com a moto engatada, o que parece ser uma característica da marca.
Pedaleiras do passageiro em alumínio e fixadas ao chassis: conforto para o passageiro, além de bonitas e bem acabadas. Freios a disco, item importantíssimo que considero, deveria ser obrigatório em todas as motos. Câmbio preciso e eficiente, como em outros modelos, testados da marca.
Amortecedores a gás na traseira propiciam uma regulagem adequada e personalizada para cada piloto. A carenagem na base do motor dá um toque a mais em suas linhas, finalizando minhas considerações positivas deste belo modelo de entrada da linha Suzuki.
Colocar no mercado uma street 125 necessita de muito mais do que belas linhas e muitos equipamentos de série. A faixa de cilindrada mais competitiva de nosso mercado, que nos primeiros cinco meses deste ano comercializou mais de 300.000 unidades, esta cada vez mais exigente e crítica aos novos produtos.
O foco neste nicho de mercado exige qualidade, design, tecnologia, confiabilidade e preço. Infelizmente nem sempre achamos todos estes predicativos juntos e quando isso acontece o preço foge do valor médio que pretendemos gastar. A Suzuki GSR 125 S oferece diversos atrativos aos consumidores que desejam um meio de transporte alternativo e barato ou mesmo uma ferramenta de trabalho.
farol dianteiro incorporado à pequena carenagem remete a pequena 125S a suas origens chinesas. Não que sua origem a descredencie, mas sua aparência é semelhante a centenas de modelos de baixa qualidade além de não ser um primor de design. Ao colocarmos ela do lado de uma Yes 125, fica a nítida impressão que foi realizada apenas um face lift de atualização de linhas.
A grande oferta de equipamentos e detalhes de acabamento, como o semi guidão, painel digital, bagageiro, freio a disco, rodas de liga e muitos cromados, tem como finalidade diferenciar o modelo de suas concorrentes diretos, que ao meu ver são as líderes do mercado e sim as street chinesas importadas e comercializadas aos montes no Norte e Nordeste do país, onde até mesmo as lideres de mercado vem perdendo participação.
Muitos dos detalhes necessitavam de um melhor acabamento e juntamente com os equipamentos, precisam mostrar mais precisão, eficácia e durabilidade. Assim como sua companheira Yes 125 demonstrou, aguentando o pesado rimo de quem a escolheu como ferramenta de trabalho.
Entra na briga deste nicho de mercado sem um sistema injeção de combustível e adotando o tradicional carburador, já indica qual o seu inimigo nesta guerra. Quem vive este mercado e consome este modelo de motocicleta já opta por um moderno sistema alimentação. A performance da GSR fica bem comprometida e em alta rotação, senti que ela falha, possivelmente por falta de combustível.
O que se ganha em consumo se perde em aceleração e retomada. Essa baixa performance acaba por limitar o uso da GSR 125 S em pistas com velocidade superior a 90 km/h. Em dias frios, se faz inevitável usar o afogador, item encontrado em motos antigas e que muitos consumidores atuais nunca ouviram falar.
O banco, apesar de espaçoso, é um pouco duro e somado a pedaleira um pouco alta acabam por trazer um pequeno desconforto para quem vai passar horas trabalhando em cima dela. Será que seu pacote de equipamentos de série e diferencial de acabamento valem os R$ 6.490,00 pedidos ?
Acho que a resposta está no volume de vendas. Segundo dados de uma associação, a GSR 125 S vendeu até junho de 2013 apenas 202 unidades, contra 633 da GSR 125 e 2.421 da veterana e consagrada Yes 125. Sua baixa venda até mesmo comparado com sua irmã a GSR 125 mostra que o consumidor deseja algo mais do que um face lift e muitos equipamentos.
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Fonte: www.bestriders.com.br
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