


Jeito diferente de pilotar
A WLA 42 possui motor de dois cilindros e 740 cilindradas, nada muito diferente dos modelos atuais. No entanto, o modo de conduzir não é como das motos tradicionais. O freio dianteiro fica no punho esquerdo, a embreagem é acionada com o pé esquerdo e as trocas de marchas são feitas na mão, como em automóveis; o câmbio é de três marchas. Nos modelos convencionais, o freio dianteiro fica na no punho direito, a embreagem no punho esquerdo; as trocas de marchas são feitas com o pé esquerdo.
História do motociclismo militar brasileiro

Atualmente, as motos são utilizadas em diversas atividades policiais e militares no Brasil. Polícia do Exército, Polícia Rodoviária Federal e Batalhão de Choque de São Paulo, que adquiriu nova frota de Harley-Davidson Police em 2012, são exemplos.
Rio Harley Days
Além da WLA 42, a 2ª edição do Rio Harley Days, que terminou domingo (16), contou com diversas atrações para motociclistas e fãs de motocicletas. Shows de músicas, dentre eles Skank e Ultraje a Rigor, além de test-rides com modelos da marca norte-americana, fizeram parte do evento.

O desfile reuniu cerca de 1.500 motocicletas, segundo a organização do evento. O trajeto de 35 km, que durou 1 hora, começou na Marina da Glória e passou por diversos pontos turísticos da cidade, como a praia de Copacabana e a Igreja da Candelária. Apesar de a maioria dos usuários de motos serem cariocas, a parada também atraiu pessoas de outras partes do país. “Eu e minha amiga rodamos 900 km de moto para vir de Curitiba ao Rio de Janeiro”, explica a professora universitária Lisiane Lange, de 29 anos.

A motociclista, que tem habilitação para motocicletas há dois anos, participou do desfile com sua Harley-Davison. “Acho muito legal a integração, o espírito do motociclista é diferente, existe muita parceria”, diz a professora universitária.

Esta união também pode ser vista em diversos casais que participaram da parada. Em alguns casos cada um com sua moto ou levando o parceiro na garupa. “Gostamos muito de andar junto”, afirma o advogado Kassin Raslan, de 36 anos. Ele teve a companhia de sua mulher, Ida Raslan, professora, de 35 anos, como passageira; eles percorreram 110 km para vir ao Rio. “O passeio foi incrível. O Rio de Janeiro é realmente uma cidade maravilhosa”, disse Ida.
Participantes de todas as idades
Entre os que rodaram no desfile também marcaram presença motociclistas mais experientes, como é o caso do aposentado Henrique Ferreira, de 72 anos. “Foi uma sensação maravilhosa nunca tinha feito um passeio como este”, explica Ferreira. O carioca contou com a companhia de seu conterrâneo, Vitor O´hara, engenheiro de 56 anos. “Acho que foi muito legal e também serviu para divulgar as belezas da cidade”, diz O’hara.
O “O desfile funciona como o um ritual, o gran finale, para fechar com chave de ouro nosso encontro”, explica Júlio Vitti, gerente de marketing da Harley-Davidson no Brasil.
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