Yamaha Ténéré 250: Modelo 2016 ganhou motor fléx e uma nova traseira
Novos grafismos fazem alusão à tradição da família Ténéré, que começou em 1983
Yamaha Ténéré 250: modelo 2016 da aventureira, ganhou motor bicombustível e uma nova traseira. Vale a pena trocar sua antiga por uma nova?
Yamaha Ténéré 250: Modelo 2016 ganhou motor fléx e uma nova traseira
A consagrada Yamaha XTZ 250 Ténéré na versão 2016 recebeu diversas alterações que vão do design ao motor. O monocilíndrico de 250cc agora é flex e ganhou novo mapeamento para poluir menos, e a pequena aventureira ainda recebeu melhorias significativas na sua parte traseira, que incluem bagageiro de série e lanterna de LED.
Painel digital tem difícil visualização do conta-giros, mas ganhou aviso de pilotagem econômica
Ao subir na moto o painel, que está mais moderno, chama a atenção. O piloto tem apenas um botão para acessar informações armazenadas em três hodômetros (um total e dois parciais) relógio e, se a moto entrar na reserva, totalizador de km percorridos. Em relação às informações o painel anterior era mais prático, principalmente para ver as horas. O grande conta-giros analógico do modelo anterior agora deu lugar a uma barra horizontal. A escala usa números pequenos que exige um olhar atento para saber a rotação do motor. No velocímetro, os números “saltam” aos olhos.
A nova Ténéré traz pneus Metzeler Tourance e roda dianteira aro 21, ideal para trechos de terra
Outra novidade no painel, o aviso “eco” informa se a moto está sendo usada de forma econômica. Na estrada, por exemplo, a troca de marchas deve ser feita em até 6.000 giros, acima disso a luz se apaga. Para ser econômico em uma viagem, pelo menos de acordo com a luz indicadora, o piloto deve manter a velocidade máxima de 90 km/h.
Para rodar de forma econômica é preciso fazer a troca de marchas com o motor em até 6.000 giros
Por falar em apagar, quem roda a noite já deve ter visto muitas motos com lanterna apagada, grande parte por culpa de lâmpadas queimadas. Na Ténéré a possibilidade de isso acontecer é menor, pois o novo modelo utiliza LED na lanterna. Segundo os fabricantes desse tipo de lâmpada, sua durabilidade é até 25 vezes maior em relação à lâmpada convencional. O uso de LED resultou em maior eficiência e luminosidade na traseira.
Nova Yamaha Ténéré 250: Bagagem
Em uma moto aventureira como a Ténéré, o transporte de bagagem é fundamental. E nesse quesito houve uma grande evolução a começar pela nova alça para a garupa. O equipamento é mais largo e oferece melhor empunhadura e práticos ganchos para a fixação de esticadores. A moto também ganhou um bagageiro para apoio dos objetos e furação para a instalação de bauleto. Sem dúvida está mais elegante, prática e encorpada se comparada a Ténéré anterior que pecava pela discrição. Além disso, o cliente economizará, pois um bagageiro custa em média R$ 90,00 – dependendo da qualidade.
O novo grafismo e traseira deixaram a Ténéré 2016 mais “encorpada”
Além do prático bagageiro, a traseira recebeu uma capa de escape mais esportiva
Nova Yamaha Ténéré 250: Consumo e autonomia
Se a autonomia não for uma prioridade, o novo motor da Ténéré – que usa a tecnologia Blueflex – é um grande aliado. Na hora de abastecer é possível usar etanol, gasolina ou a mistura entre os combustíveis. Mas é bom lembrar que é só vale a pena usar etanol se ele custar até 70% do preço da gasolina. Além disso, o etanol oferece menor autonomia.
Abastecida com gasolina, a nova Ténéré 250, fez a média de 27,36 km/litro, rodando na casa dos 110 km/h. Assim sua autonomia ainda é um ponto forte. Com tanque de 16 litros pode rodar mais de 400 km sem preocupações.
Tanque com 16 litros de capacidade, pode ser abastecido com etanol ou gasolina
Nova Yamaha Ténéré 250: Conclusão
A nova Ténéré deverá seguir o caminho de sucesso da versão anterior. Ela está mais confortável, prática e bonita sendo uma opção interessante para quem busca uma moto para viajar e ser usada no dia-a-dia. Falta ao modelo a opção de freios ABS, um sistema que oferece maior segurança, principalmente no uso rodoviário que é seu habitat preferido.
Maior segurança nos instrumentos, não existe mais chave para desligar as luzes
Sem mudanças na ciclística, a Ténéré manteve a boa estabilidade
Fonte: www.bestriders.com.br
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