Alô Amigos Estradeiros!
Neste artigo, encerramos uma longa jornada de sugestões de destinos imperdíveis para os motociclistas que gostam de longas viagens. Do extremo sul da América do Sul até o extremo norte, de Ushuaia, na Argentina, até Isla Margaritha, no Caribe venezuelano, está tudo disponível em artigos anteriores, em sua grande maioria, relato minhas próprias experiências obtidas desde 2003.
Hoje comentaremos umas das regiões mais extremas da América do Sul, alias nem parece que pertence a ela, a começar pelas língua faladas. Em 90% da América do sul fala-se o português e o Espanhol, mas nas Guianas e Suriname falam inglês, francês, holandês e diversas outras línguas orientais.
Percorrer a Guiana, Suriname e Guiana Francesa é uma grande aventura. A maior parte da região é mata virgem, as estradas são precárias e quase inexistem centro urbanos. As poucas cidades, assim como as principais rodovias, concentram-se juntos ou próximos á costa. Praias para banho ou esportes, sem chance: são sujas e pouco atrativas – características aos três países. Interessante é o interior de seus territórios: um exuberante ecossistema formado por cachoeiras, montanhas, florestas e reservas naturais, além de povoados indígenas.
GUIANAS
O acesso Brasil à Guiana se da pela BR-401, ligando Boa Vista, capital de Roraima à cidade de Bonfim/Lethem. A cidade conta com um posto fronteiriço, no qual permite que se faça imigração para entrar legalmente naquele país. Vindo do Brasil, o viajante precisa ter o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, que pode ser obtido na ANVISA com registro anterior a 10 dias da entrada no país e visto de entrada.
Na fronteira com o Brasil, todas as conversas parecem ser em português. Comerciantes chineses vendem bens a negociadores e placas dão as boas-vindas aos brasileiros e a sua forte moeda, o real. A música jamaicana explode nos autofalantes, contribuindo com a vibração quase frenética de Lethen.
Após a cidade de Bonfim na fronteira, há uma ponte integrando as duas nações e somente após 565 Km de savana e floresta amazônica, trecho esse com menos de 100km pavimentados, chegaremos à sua capital Georgetown.
Histórias e lendas de ataque de jaguares a seres humanos apimentam ainda mais a viagem até a capital desse pequeno país com menos de um milhão de habitantes e se o percurso for percorrido na época das chuvas, preparem-se para um rally cheio de muitas emoções.
As principais cidades da Guiana além da capital são: lethem, Shea, Linden, New Amsterdam.
A estrada no começo tem uma característica de savana, já no centro do país, predomina a floresta amazônica com vários rios, alguns navegáveis. É uma viagem para gente grande, manutenção para as máquinas não existe. É nesse trecho que esta o Iwokrama Research Center, área de proteção ambiental e floresta protegida e “bruta”, onde pode-se rodar centenas de quilômetros sem vestígios de civilização.
Muita atenção. motociclistas, aqui a mão de trânsito é inglesa, ou seja, invertida, difícil de acostumar e a sempre uma tendência a se assustar nas curvas, não tentem trocar de lado, nem por reflexo.
Já no litoral prevalecem os costumes mais coloniais do país, como cricket e táxis ingleses. Templos hindus, pois muitos guianenses descendem de trabalhadores do subcontinente indiano, surgem nas ruas de Georgetown. A língua é o inglês, mas o português é bastante difundido e não deverão ter problemas para se comunicar.
Em Georgetown, recomenda-se os hotéis Friends Hotel e o New Hotel, onde muitos brasileiros se hospedam e é naquela região onde tudo acontece naquele país, comércio, turismo e no litoral onde estão as melhores estradas, poucas, diga-se de passagem. Vale a pena visitar na capital o museu Walter Roth Museum of Anthropology e a St. George’s Cathedral, a maior da América do Sul, mas recomendo sempre um city tur realizado por agência de turismo. Alguns taxistas proporcionam algo semelhante e às é vezes até melhor, mas não dá pra confiar. Em Ushuaia, na Argentina, eu tive sorte, pois se fosse sozinho de moto, passaria direto por muita coisa interessante e o taxista foi muito gente boa. Acontece!!!
Seguindo em sentido ao Suriname o caminho é para New Amsterdam, onde alguns rios são deixados para traz em grandes embarcações até o rio Corentyne, na fronteira. Esta estrada segue por 150 Km margeando o Oceano atlântico até a cidade de Corriverton que nada lembra costumes ingleses e sim, indianos como a cultura, arquitetura e culinária.
EMBAIXADA DA GUIANA NO BRASIL
Embaixada da República Cooperativista de Guiana
Endereço:SHIS QI 05 – Conjunto 19 – Casa 24. Lago Sul. 71615-190 – Brasília – DF.
Telefone:(0xx61) 3248-0874 e 3248-0875 Fax:(0xx61) 3248-0886.
E-mail: embguyana@embguyana.org.br
Site: www.embguyana.org.br
EMBAIXADA DO BRASIL EM GUIANA
Endereço: 308 Church Street, Queenstown. P.O. Box 10 489. Georgetown – Guyana
Tel.: +592 225-7970 / 225-7971 / 225-7972 Fax: +592 226-9063
E-mail: bragetown@solutions2000.net
FERIADOS NACIONAIS
06/02 – Aniversário do Profeta Eid Milaid Nnabi.
14/02 – Dia dos namorados.
23/02 – Dia da Republica.
08/03 – Pascoa.
05/05 – Dia da Herança Indigena.
26/05 – Dia da Independência.
17/06 – Dia dos Pais.
02/07 – Festa do Caricom.
06/08 – Festa da Liberdade.
01/11 – Dia dos Mortos.
SURINAME
Não é necessário visto de entrada.
O Suriname, população com menos de 600 mil habitantes, como na Guiana, a mão continua sendo a Inglesa, invertida, e sua capital é Paramaribo. O Suriname é uma estreita faixa de terra entre as guianas e não acrescenta muita coisa a sua viagem. No caminho para Paramaribo nota-se toda a influência não apenas dos holandeses, mas também de descendentes dos negros trazidos como escravos, dos imigrantes indianos, indoneses, javaneses, chineses e tantos outros que para cá vieram ao longo dos últimos séculos. A arquitetura é bastante interessante.
Alguns pontos turísticos: Fort Zeelandia na beira do ria suriname; Kathedraal toda feita em madeira; Sinagoga fica ao lado da Mesquita; Palmentuin parque; Cultuurtuin parque; Cemitério Judaico entre outros. O fuso horário é o mesmo de Brasilia
GUIANA FRANCESA
É necessário visto de entrada e sua capital é Cayenne. É uma cidade bem comportada, que dorme cedo, sem favelas, sem crianças de rua, sem bêbados nos botecos, aliás, dizem que nem botecos tem. A principal veia de turismo são visitas às dezenas de ilhas caribenhas, algumas delas onde eram antigamente presídios que ainda permanecem lá, almas penadas dos ex-moradores como a ILes Du Salut(Ilha do Diabo) – Colônia penal, prato cheio para quem gosta desse tipo de coisa. Eu passo.
Fuso horário é o mesmo de Brasília.
Para entrada legal no país é necessário passaporte, Identidade, comprovante de residência, coleta de dados biométricos, seguro viagem Internacional (valor mínimo de 30 mil euros ou 100 mil reais – auxilio médico e hospital), carteira de vacinação Internacional, duas fotos, Extrato bancário de sua conta ou contracheques e atestado de reserva de hotel. Fones da Polícia 17, Bombeiros 18 e Ambulância 15.
Nada é barato, custo da viagem diário gira em torno de 70 euros por dia em média e algumas dicas de hotéis: Em Caiena: Hotel Ket Tai f289.777 diária 1p 43euros; Hotel Guyane Studios f282.929 diária 2p 55euros; Central Hotel f.256.565 diária 1p 65 euros; Hotel Les Amandiers f.289.728 diária 2p 72euros… Em Kourou: Mercure Kourou Arietel f.328.900 diária 1p 168euros; Hôtel des Roches f.320.066 diária 1p 135 euros e refeições com preço médio do buffet entre 10 3 25 EUROS.
Rumo ao Brasil, o sentido é a St. Georges em estradas pavimentadas. Até pouco tempo atrás isso era feito por águas, ainda bem que as coisas evoluíram.
A ponte Bi-nacional já esta concluída, mas as informações quanto à sua liberação oficial, não estão claras, pois não basta estar pronta, toda a infra-estrutura de fronteiras como a aduana para liberação de pessoas, veículos e mercadorias, tem que estar em funcionamento para tal.
Colaboradores: fórum Clube XT600 – www.xt600.com.br
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Fonte: www.bestriders.com.br
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