Possuir uma marca de renome internacional em sua garagem já é, humanamente falando, o que há de mais sensacional e desejável. Mas, possuir a marca e também sua representação material, com motor de dois cilindros em L e 170 cavalos sobre duas rodas, pode ultrapassar os limites do desejo. Estamos falando da Ducati 1199 Panigale, uma das superesportivas mais rápidas do mundo, e também com preços que não cabem no bolso de todo mundo.

Ainda segundo o fabricante, a 1199 Panigale foi desenhada em tributo às competições mais acirradas do motociclismo, uma espécie de "herança" dos maiores eventos já ocorridos. Daí, seu design altamente esportivo e estrutura idem. Tudo nesta moto nos leva a pensar em força, elegância e agilidade.
O chassi da Panigale é, por si só, uma evolução na estruturação da moto, concatenando múltiplas partes em um único, compacto e leve componente, ao mesmo tempo em que traz ergonomia e conforto ao piloto. O maior responsável por isso é o Superquadro, um monobloco em alumínio injetado, super resistente e ótimo dissipador de energia (resultante das pancadas dos terrenos).
Enquanto, nos modelos anteriores, a Ducati manteve o motor em L a 90º, desta vez, ela mexeu um pouco mais, adicionando cerca de 6º ao eixo de rotação, a fim de afastar o motor um pouco mais da roda dianteira, além de balancear melhor com a roda traseira, o que traz mais segurança no equilíbrio e na segurança.

No Brasil, a Panigale é vendida em torno de R$ 76 mil, dependendo da loja e das promoções. Só para deixá-lo de cabelo em pé, o mesmo modelo, nos Estados Unidos, é vendido em torno de US$ 18 mil, o que não chega a R$ 35 mil. Quanto à motocicleta, todos os elogios são válidos, mesmo diante dos nossos preços. Mas, quanto à política de importação tupiniquim, e a aplicação de seus incontáveis e altos impostos, sem comentários.
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