CERÂMICA EM CILINDROS DE MOTOS
Com a evolução dos motores seus componentes internos passaram a ser mais exigidos e sua técnica de fabricação muito mais rigorosa.
Um dos grandes problemas que sempre mereceu atenção especial por parte de engenheiros e projetistas, foi em relação a diferença de coeficientes de dilatação dos diferentes materiais. Esse problema é mais agravado no cilindro e nos componentes diretamente envolvidos com a combustão dos motores, justamente por sofrerem maior calor durante seu funcionamento.
A tecnologia moderna vem oferecendo revestimentos cerâmicos nas camisas dos motores de motocicletas. Através dessas tecnologias, adequam-se as diferenças dos coeficientes de dilatação térmica e melhora-se substancialmente a dissipação de calor.
O cilindro é revestido internamente com uma fina camada de material cerâmico composto de partículas de níquel, fósforo, fator metalúrgico determinante para aumentar a dureza e diminuir o atrito. Também possui altíssima resistência ao desgaste e por ser mais liso, preserva a película de óleo sobre as suas paredes.
É importante salientar que essa melhor dissipação de calor interno aliado as suas próprias características, faz com que esse revestimento não sofra tanta dilatação e mantenha as suas dimensões originais.
Com o motor aquecido, as deformidades da camisa são praticamente desprezíveis, ocasionando uma folga entre pistão e camisa praticamente constante, o que melhora as condições de vazão e fluxo de lubrificante entre as paredes, alem de melhorar o próprio fluxo de ar para refrigeração.
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Fonte: www.motoesporte.com.br
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