BMW S 1000RR

sexta-feira, 27 de julho de 2012


A BMW S1000RR estabelece um novo padrão mundial para as motocicletas superesportivas. Ela está um degrau acima de qualquer concorrente e nesta condição, abre o caminho para outras fábricas experimentarem o mesmo desafio. Foi assim com o lançamento da Yamaha R1 em 1998 e já havia sido assim com outras motocicletas de outras marcas antes. Alguém ousa, inova e acerta. Chegou a hora da BMW.

Essa moto, além de ter um motor que esbanja virtudes, traz tudo o que há de mais novo em termos de tecnologia para motocicletas, como ajustes de mapas de injeção, controle de tração, ABS, tudo integrado e administrado por processamento eletrônico. Traz também todos os ajustes independentes de suspensão que se pode desejar numa motocicleta esportiva. A melhor parte: o preço da BMW S 1000 RR é compatível com seu desempenho: muito competitivo.

A nova BMW S 1000 RR é uma superesportiva e como tal foi testada por Motonline. Utilizamos na cidade, na rodovia em viagens curtas e por caminhos tortuosos e muito prazerosos, e por fim a colocamos na pista de Interlagos, com um piloto profissional.
A competência da marca em propor novas soluções em tecnologia fica evidente na S 1000 RR. Este é um comportamento tradicional da marca alemã, mas com esse modelo, o resultado final ficou melhor que a soma das partes. Para um piloto comum, ela representa um grande desafio. Como absorver todas as possibilidades que a tecnologia embarcada propõe? Por exemplo: O uso de todos os seus recursos demanda uma pista de corridas – existe até um plug especial que não permite selecionar o modo “slick” quando estiver desconectado. Ele deve ser retirado no uso diário para evitar ser selecionado indevidamente, pois fica perigoso selecionar esse modo no uso urbano.

Com tantos recursos e ajustes, veja o comportamento da BMW S 1000 RR nos diferentes ambientes para os quais ela pode ser utilizada.
Na rua não se espera de uma moto esportiva o máximo de conforto, menos ainda para um garupa. O banco e as pedaleiras para o passageiro são simbólicos, quase ilustrativos. Evite usar sob pena de levar uma bela bronca, principalmente se quiser passear com a namorada. Vai dar problema na certa.
A posição do piloto é boa, considerando a sua esportividade, pois há espaço suficiente, mesmo para uma pessoa de estatura maior. As pernas ficam com um bom apoio, não muito flexionadas e as barras da direção não são muito baixas. É possível pilotar por várias horas sem muito cansaço, mas para uso na cidade, em manobras de estacionamento ou nas ruas apertadas percebe-se que há pouca capacidade para manobras devido ao pouco curso da direção. De novo, um aspecto comum para uma super esportiva.

No transito pesado, sem vento frontal, o motor gera bastante calor e se for ligada a ventoinha (acima de 100ºC) pode ficar muito quente em volta da moto. Uma providência coerente para conservar o motor, mas um incômodo para o piloto. Deve-se evitar o uso contínuo em trânsito pesado, mas esse também é um aspecto bem comum nas esportivas em geral.

A rotação em marcha lenta fica em torno de 1200 rpm, que fornece torque suficiente para “taxiar” o “míssil” apenas com a embreagem nas manobras em baixa velocidade. Evite acelerar porque controlar esse avião em rotação mais alta dificulta seu controle pois ela é muito rápida.

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